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Notícias / Polícia

10/09/2024 às 08:18

OPERAÇÃO AQUA

Grupo que movimentou R$ 3 bilhões com comércio e extração ilegal de ouro é alvo da PF

Foi identificado um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresários que comercializavam ilegalmente ouro com a criação de empresas de fachada e a utilização de “laranjas”

Leiagora

Grupo que movimentou R$ 3 bilhões com comércio e extração ilegal de ouro é alvo da PF

Foto: reprodução/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a Operação Aqua Fortis no combate à lavagem bilionária de dinheiro proveniente da extração e comércio ilegal de ouro em garimpos de Mato Grosso e do Pará. As investigações apuraram que o grupo criminoso movimentou aproximadamente R$ 3 bilhões.

Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo nove mandados de busca e apreensão em São José do Rio Preto e um na cidade de São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo.

Durante as investigações, a PF identificou um grande esquema de lavagem de dinheiro envolvendo empresários que comercializavam ilegalmente ouro com a utilização de vários artifícios criminosos, dentre eles a criação de empresas de fachada e a utilização de “laranjas” com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos recursos bilionários movimentados nas contas dos investigados.

A movimentação de recursos financeiros sem origem lícita foi de aproximadamente R$ 3 bilhões somente nos últimos quatro anos. Após a representação da PF, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens dos investigados até o montante de R$ 1,3 bilhão. Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos, além de ativos financeiros identificados no decorrer das investigações.

Um dos investigados na operação é caçador profissional e teria em sua residência objetos relacionados à caça que também estão sendo alvo das buscas com o apoio de equipe de fiscalização do IBAMA. Todo o material apreendido será levado até a sede da PF em São José do Rio Preto para serem analisados no interesse das investigações em curso. Os investigados poderão responder, na medida de suas condutas, pelos crimes de extração e comércio ilegal de ouro e lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 
Assessoria/PF-MT
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