A Prefeitura de Cuiabá está proibida de realizar contratação direta de serviços de consultoria de tecnologia da informação e assemelhados, sem licitação prévia. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (13) no âmbito da Operação Oráculo, que investiga um esquema de corrupção na Empresa Cuiabana de Saúde.
Investigações da Polícia Civil aponta, que o órgão efetuou dois pagamentos as empresas Dinâmica Serviços de Tecnologia e Consultoria Ltda e Rinnove Construtora Ltda, no valor total de R$ R$ 663.568,00 mil. No entanto, elas não prestaram os servidores para qual foram contratadas.
O esquema foi denunciado pelo Gabinete de Intervenção, que administrou a saúde de Cuiabá no ano passado em razão de uma decisão judicial.
A operação mirou em seis pessoas, sendo um servidor da Secretaria Municipal de Saúde, o qual foi afastado do cargo. Além disso, foi determinado o sequestro de um imóvel, 13 veículos, um barco de pesca e o bloqueio de bens de R$ 721.297,20, que corresponde ao valor atualizado do prejuízo causado à ECSP.