Alvos de operação tem quase R$ 4 mi bloqueados pela Justiça
Envolvidos teriam desviado os aparelhos de monitoramento para a capitalização do produto; além do crime de peculato, os alvos são investigados pela contratação direta ilegal e associação criminosa
A Operação Athena, que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17), para apurar um esquema de irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), bloqueou quase R$ 4 milhões do diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Kochi, e de 15 investigados. Trata-se de sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores
O esquema em questão ocorreu entre os anos de 2021 e 2024 na ECSP. Ocasião em que foi realizado a contratação de serviços e configuração de CFTV (câmeras de monitoramento) e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.
Conforme a Polícia Civil, o grupo contratou a empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes sem licitação e cometeu também o crime de peculato, ou seja desviou dinheiro ou bens público.
Informações obtidas por uma fonte do Leiagora, apontou que os envolvidos teriam desviado os aparelhos de monitoramento para a capitalização do produto.
A operação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) afastou do exercício de função pública cinco servidores, entre eles Giovani. Além disso, o Judiciário de Mato Grosso determinou o sequestro de bens e valores em até R$ 3,950 milhões.
Além do crime de peculato, os alvos são investigados pela contratação direta ilegal e associação criminosa.
A empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e seus representantes também foram proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.
A pedido da Polícia Civil, o juízo do Nipo proibiu a Administração Municipal de Cuiabá de realizar nova contratação direta, sem certame público, dos serviços envolvidos no esquema.
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