A pedido da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Juína (a 735km de Cuiabá), a Justiça revogou a prisão domiciliar e restabeleceu a prisão preventiva do réu Gilmar Bernardes Prestes. O novo mandado de prisão já foi expedido e ele encontra-se foragido. O réu responde por homicídio qualificado, feminicídio tentado e porte ilegal de arma de fogo.
No pedido, o Ministério Público de Mato Grosso alegou que há médico atendendo no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Juína e que o pronunciado descumpria rotineiramente as condições da prisão domiciliar. A prisão preventiva foi convertida em domiciliar pelo Tribunal de Justiça em razão das condições de saúde do réu, de 62 anos, bem como da interdição judicial da unidade em julho de 2023 por falta de assistência médica.
Na decisão, o juiz Vagner Dupim Dias considerou que o “CDP de Juína está desinterditado e conta com estrutura para cuidados de saúde dos presos, com a contratação de um médico” que atende diretamente na unidade, e que o pronunciado estava descumprindo as medidas impostas pelo TJMT, que determinava seu recolhimento 24 horas por dia na residência.
Ainda na decisão, o juízo adiou, a pedido da defesa, a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri do acusado, inicialmente prevista para a próxima quinta-feira (19), para o dia 19 de novembro de 2024.
Tribunal do Júri - Gilmar Bernardes Prestes será julgado pelo homicídio qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) de Weberkrey Ribeiro Botelho, pelo feminicídio tentado da ex-mulher Eliane Barbosa Silva e por porte ilegal de arma de fogo. O réu efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas e confessou a autoria. O crime aconteceu em dezembro de 2023.
Da assessoria MPMT