O mandante do sequestro, da tortura e do duplo homicídio das irmãs Rithiely Alves Porto e Rayane Alves Porto, em Porto Esperidião (323 km de Cuiabá), de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE) é o faccionado Norivaldo Cebalho Teixeira, de 34 anos, conhecido pelo nome de ‘Tuta’. A informação foi confirmada por uma fonte do Leiagora. Ele está no presídio acusado por outros crimes e, além de ordenar, acompanhou por videochamada as execuções das jovens de dentro da unidade.
Também conhecido pelo vulgo de ‘Véio’, Norivaldo é tido como uma das lideranças da facção Comando Vermelho (CV) em Mato Grosso, mais especificamente na região de Cáceres (218 km de Cuiabá) e fronteira, e já é conhecido por crimes anteriores.
Tuta foi preso em maio de 2022 por participação no homicídio do soldado do Exército Thiago Brito de Almeida, em janeiro do mesmo ano. O militar servia na Companhia de Fronteira Jauru, do 66° Batalhão de Infantaria Motorizada, e estava jogando basquete em companhia de outros jovens na quadra do bairro Cohab Nova, em Cáceres, na noite de 22 de janeiro, quando foi alvejado por criminosos que estavam em um veículo Corsa preto.
A ordem para matar foi do líder da facção, tendo como alvo um integrante de uma organização rival e que sempre usava uma camiseta de time de futebol semelhante à blusa que a vítima vestia no momento em que foi assassinada. O líder frequentava sempre o local do crime, usando uma camiseta de time de futebol. Thiago foi morto por engano, portanto.
Em 2010, Tuta havia fugido do presídio de segurança máxima Major Zuzir Alves, em Água Boa (640 km de Cuiabá), e foi recapturado. Ele foi encontrado e preso nas imediações do presídio, que fica na BR-158 entre Água Boa e Canarana.
Além de Norivaldo, outras 11 pessoas se envolveram de diversas formas na execução das jovens irmãs Rayane e Rithiely. Parte dos integrantes são menores de idade.
O crime, ocorrido na madrugada de sábado, chocou a sociedade, principalmente pela motivação, que seria em virtude de as irmãs terem postado uma foto fazendo o número 3, conhecido como símbolo de quem pertence ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
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