Comissão de Ética da Câmara marca para próxima quarta reunião para discutir abertura de processante contra PH
Paulo Henrique foi preso na manhã desta sexta-feira, no âmbito da Operação Pubblicare; ele teria recebido vantagem indevida do CV para facilitar lavagem de dinheiro por meio de eventos na Capital
O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), afirmou ao Leiagora que a abertura de uma Comissão Processante para investigar o vereador Paulo Henrique (MDB), atualmente preso, terá novos desdobramentos na próxima quarta-feira (25). Na ocasião, está agendada uma reunião para discutir as mais de cinco mil páginas relacionadas à Operação Ragnatela, que originou sua prisão nesta sexta-feira.
Arruda e Sá mencionou que a Comissão de Ética havia solicitado um prazo de 45 dias para analisar os documentos da operação. Esse prazo expirou em 15 de setembro e, nesta quinta-feira, foi protocolado um pedido para uma reunião na próxima quarta, quando será discutida a abertura da processante contra Paulo Henrique.
“O processo nunca esteve parado. Nós pedimos um prazo de 45 dias para analisar as cinco mil páginas do processo. No dia 15 de setembro, esse prazo expirou e ontem nós pedimos uma reunião da Comissão de Ética para gente poder tratar sobre a processante e, hoje, o Paulo Henrique foi preso”, explicou.
Com a prisão de Paulo Henrique e novos desdobramentos envolvendo a deflagração da 'Operação Pubblicare', o presidente da Comissão de Ética informou que já protocolou um pedido junto à Polícia Federal para ter acesso aos documentos da nova investigação.
“Nós oficiamos hoje à Polícia Federal, porque são fatos novos, novos objetos. Então, nós pedimos para que a Polícia Federal pudesse nos encaminhar para a gente poder ver do que se trata essa prisão do Paulo Henrique, para que possamos já discutir também na quarta-feira sobre esse fato novo”, disse.
Entenda a prisão
Paulo Henrique foi preso pela Fico na manhã desta sexta-feira, no âmbito da Operação Pubblicare, desdobramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho. Ele teria recebido vantagem indevida da facção Comando Vermelho para atuar junto a agentes públicos do município, a fim garantir a liberação de alvarás para realização de festas e shows nacionais promovidos pelo grupo criminoso para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
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