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Notícias / Política

23/09/2024 às 09:52

COMBATE A QUEIMADAS

Mendes não acredita em liberação de recursos antes do período de chuvas: 'É perigoso o dinheiro quando sair, São Pedro já estar fazendo a parte dele'

O dinheiro em questão é uma medida provisória (MP 1258/24) que abre crédito extraordinário no Orçamento de 2024 para combater as queimadas e enfrentar a estiagem na região amazônica

Kamila Arruda

Mendes não acredita em liberação de recursos antes do período de chuvas: 'É perigoso o dinheiro quando sair, São Pedro já estar fazendo a parte dele'

Foto: reprodução

O governador Mauro Mendes (União) criticou a burocracia para liberação de recursos emergenciais por parte da União. O gestor estadual não acredita que, os R$ 514 que o governo Federal prometeu para os estados para intensificar o combate as queimadas, saia antes do início do período de chuva. 

“Neste momento não é problema de recursos, pois é muito difícil liberar rapidamente. Entre o vamos liberar o dinheiro e ser liberado de fato, é uma longa trajetória para acontecer. É perigoso o dinheiro quando sair, São Pedro já estar fazendo a parte dele”, brincou o governador durante entrevista ao Canal Livre da Band, na noite deste domingo (22). 

O dinheiro em questão é uma medida provisória (MP 1258/24) que abre crédito extraordinário no Orçamento de 2024 para combater as queimadas e enfrentar a estiagem na região amazônica. A matéria foi encaminha ao Congresso Nacional na semana passada. 

Apesar de criticar a demora na liberação de recurso, Mendes diz que o problema não está na atual administração do país, mas sim na legislação brasileira. 

“Mas não é problema desse governo, mas do país, pois somos muito burocráticos, muito lentos para decidir e essa decisão virar ação”, completou. 

O governador cita que Mato Grosso se planejou com antecedência para o período de estiagem, mas foi surpreendido pelo número de focos de incêndio neste ano. 

“Fomos surpreendidos com o grande volume de focos de incêndio. Ano passado funcionou muito bem nossa estratégia, mas nesse ano não, como não funcionou em grande parte do Brasil, pelo longo período de estiagem e pela enorme quantidade de focos de incêndio que começaram, boa parte deles, pela ação de criminosos”, reforçou.

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