Com um Procedimento Disciplinar Administrativo (PAD) em curso e demais investigações quanto à execução e divulgação do vídeo do assassinato e tortura de duas irmãs em Porto Esperidião (322 km de Cuiabá), aparelhos utilizados para barrar o sinal de celular na Penitenciária Central do Estado (PCE) estão passando por testes para a checagem de eficiência. Quem garantiu as possíveis adequações e o prazo máximo de 20 dias para a finalização do inquérito sobre as mortes foi o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23).
“Todas as medidas que nós tínhamos que tomar de forma administrativa foram tomadas. Foi aberto um procedimento disciplinar para essa questão de entrada de celulares. O inquérito competente sobre este caso está em curso”, iniciou o gestor, ao ser questionado sobre as investigações do crime bárbaro que chocou Mato Grosso.
Acontece que as irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, foram torturadas e mortas a mando de integrantes da facção Comando Vermelho por terem tirado uma foto e feito símbolo de organização criminosa rival, o Primeiro Comando da Capital (PCC). As sessões de tortura e até a morte das vítimas foram gravadas e assistidas pelo mandante, que está preso na PCE, o que levanta a suspeita de que bloqueadores de sinais telefônicos não tenham tido efetividade na unidade.
Hipótese que o secretário garante que pretende responder após a realização de testes chamados 'prova de conceito'. Caso o atual sistema não passe no teste, poderá ser substituído.
“Esses bloqueadores estão em prova de conceito. A prova de conceito avalia se esse sistema funciona bem ou não funciona. Nós temos aí mais um período dessa prova de conceito que, por meio dela, iremos verificar: é adequado? Não é adequado? Se não for adequado, não iremos levar adiante e iremos buscar uma outra solução com outra empresa, outra tecnologia que possa ser adequada”.
Sobre um prazo para a finalização do inquérito que investiga a morte das irmãs, Roveri garantiu que saíra em, no máximo 20 dias. “No máximo aí mais 15 a 20 dias pra gente ter as conclusões”, garantiu.
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