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Notícias / Política

24/09/2024 às 17:45

CASO PAULO HENRIQUE

Presidente da Comissão de Ética critica opositores por entender que querem 'desconstruir' a Câmara

Arruda e Sá acredita que alguns colegas querem 'aparecer' e que a razão por trás de cobranças seria política

Da Redação - Mariana da Silva / Da Reportagem Local - Vanessa Araujo

Presidente da Comissão de Ética critica opositores por entender que querem 'desconstruir' a Câmara

Foto: Reprodução

A situação do vereador Paulo Henrique (MDB) e a abertura de uma processante para julgar sua cassação na Comissão de Ética na Câmara vêm intensificando ainda mais o racha entre opositores e base na casa de leis. Na manhã desta terça-feira (24), o presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), criticou colegas que, em sua visão, estariam tentando tirar proveito político da situação.

“Agora todo mundo quer aparecer, não sei qual a vantagem disso. Muito pelo contrário, acho que a Casa tem que estar unida, fortalecida, tem que fazer um trabalho sério, mas tem vereadores que que têm feito um trabalho de desconstruir a Casa. Então, tem que analisar essas posturas, que não é o correto”, criticou, em coletiva à imprensa, durante o pequeno expediente.

Ele ainda aproveitou para novamente rebater os que diziam que o processo contra PH não estava ‘andando’ na Comissão.


“A Maysa vem falando bobagem, ela não entende do que ela está falando, muito pelo contrário, ela nenhum minuto demonstrou esse interesse todo, nunca oficializou a Comissão de Ética pedindo qualquer tipo de esclarecimento todo esse tempo e, agora, vem querer ser a paladina da moralidade. Então, as pessoas têm que ter cautela com o que vão falar daqui pra frente”, acrescentou.

Arruda e Sá justificou que, anteriormente, a Câmara não tinha ‘subsídios suficientes’ para tocar o processo adiante e havia a necessidade de aguardar um prazo para novos elementos surgirem, além do tempo para análise do inquérito de 5 mil páginas.

Para o vereador, o fato de PH ter sido alvo de busca e apreensão anteriormente, durante a Operação Ragnetela, em junho deste ano, não seria indício suficiente para entrar com o pedido de cassação. Relembrou que outros políticos já foram alvos de busca e apreensão, mas reiterou que "a Casa nunca se omitiu". 

“A Câmara não tinha subsídios suficientes para tocar o processo adiante. Então, a Comissão, conversando com delegados da PF, entendemos (sic) que teria outras operações e necessidade de aguardar. Pedimos 45 dias até para analisar e ver alguma transgressão, não foi encontrado e nos reunimos antes da prisão e hoje vamos abrir o processo contra ele”, disse.

Questionado se ele teria sido avisado que haveria nova operação contra o medebista, o vereador se limitou a dizer que conversou com um delegado e que o fato ficou subentendido durante conversa com a autoridade policial. Por isso, teria aguardado o período para verificar se novos fatos viriam à tona, assim como provas contundentes contra o colega.

Arruda e Sá disse ainda que já pediu à PF novos documentos para analisar o caso, ainda no dia da prisão de PH, na última sexta (20), e que aguardam a resposta. 
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