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Notícias / Política

24/09/2024 às 14:46

DECISÃO UNÂNIME

Comissão abre processo de cassação contra vereador preso acusado de lavar dinheiro do CV

A votação foi realizada na tarde desta terça-feira (24)

Luíza Vieira

Comissão abre processo de cassação contra vereador preso acusado de lavar dinheiro do CV

Foto: reprodução

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, em votação unânime nesta terça-feira (24), a abertura de uma comissão processante contra o vereador Paulo Henrique (MDB) preso por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho (CV)

O parlamentar Wilson Kero Kero (PMB) foi o primeiro a votar e optou pela abertura do processo, Kássio Coelho (Podemos) acompanhou o voto de Kero Kero e o presidente Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) finalizou também votando a favor da abertura do processo.

Na oportunidade, o grupo já definiu que Kássio será o responsável pela relatoria do processo.

A votação foi marcada por críticas dos membros da comissão, ante ataques de vereadores da oposição quanto à demora para a abertura do processo. Diante disso, o presidente explicou todo o rito para a abertura do processo contra o vereador Paulo Henrique que começou ainda durante os desdobramentos da ‘Operação Ragnatela’ deflagrada pela Polícia Federal, ainda em junho deste ano, momento em que pela 1ª vez Paulo Henrique foi acusado de envolvimento no esquema. 

Leia tambémVídeo | Vereador liderava 'braço' de servidores que facilitava lavagem de dinheiro do CV em eventos e casas noturnas de Cuiabá

A prisão do vereador já impactou sua campanha à reeleição, faltando pouco mais de uma semana para a realização do pleito. O emedebista trabalhava para se manter na cadeira na próxima legislatura. Caso tenha o mandato cassado, ele perderá os direitos eleitorais por 8 anos.

Operação Pubblicare

Paulo Henrique é apontado como um dos suspeitos de facilitar licenças para shows promovidos pela facção criminosa Comando Vermelho em Cuiabá. Ele, inclusive, teria recebido vantagens indevidas para garantir essas facilidades ao grupo criminoso.

O envolvimento do parlamentar foi exposto em junho deste ano, no âmbito da Operação Ragnatela. Na oportunidade, ele foi alvo de busca e apreensão e teve alguns bens apreendidos.

Nesta manhã, em desdobramento a essa investigação, foi desencadeada a Operação Pubblicare, a qual culminou na prisão preventiva do parlamentar.
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