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30/09/2024 às 12:46

INSATISFEITO

Depois da soltura e fuga de liderança do CV, governador requer reunião com o Judiciário

O gestor estadual chegou a dizer que a Justiça está interpretando de forma equivocada a legislação e que precisa conversar sobre mais um episódio de “prende e solta”

Da redação - Eloany Nascimento / Do local - Vanessa Araujo

Depois da soltura e fuga de liderança do CV, governador requer reunião com o Judiciário

Foto: reprodução

Depois de o Tribunal de Justiça conceder o regime semiaberto ao criminoso Jonas Souza Garcia Júnior, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União) vai requerer uma reunião com Judiciário. Na oportunidade, o gestor volta a citar que a legislação do Brasil é frouxa.  

O gestor estadual chegou a dizer que o Judiciário está interpretando de forma equivocada a legislação e que precisa conversar sobre mais um episódio de “prende e solta”. A manifestação foi dada à imprensa na manhã desta segunda-feira (30).

“A Justiça solta porque a lei é frouxa, tá interpretando de forma equivocada a legislação. Nós precisamos conversar mais sobre isso com o Judiciário.  É óbvio que esse cara não estava em condições de ser solto. Agora, tem que saber porque que soltou e nós vamos ter essa conversa com o Judiciário”, afirmou.

Questionado pela imprensa se a reunião já foi marcada com o Tribunal de Justiça, o governador diz que ainda não, mas que pretende marcar para falar sobre o tema.

Regime semiaberto e fuga

Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu o benefício da progressão do regime fechado para o semiaberto ao faccionado sob a justificativa de que o criminoso apresentou "ótimo comportamento". Depois de solto, Jonas Souza Garcia Júnior, mais conhecido como "Batman", teria rompido a tornozeleira e fugido para o Rio de Janeiro. 

Preso em operação

Jonas é um dos alvos da 'Operação Red Money', que apurou um esquema desenvolvido pelo CV, de cobrança de pagamento de mensalidade por faccionados e traficantes e taxas de falsa segurança em comércios. As investigações apontaram que R$ 52 milhões foram arrecadados pelas lideranças e outros membros da facção.

A ação cumpriu 94 mandados de prisão preventiva em agosto de 2018, cujas lideranças, inclusive Jonas, foram presas na Penitenciária Central do Estado (PCE).
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