Lúdio diz ser positivo estar no 'partido do presidente' e que situação incomoda adversários
Mesmo com símbolos e menções diretas um tanto 'apagadas' de sua campanha, o candidato petista avaliou que parceria com governo federal beneficiará Cuiabá
Sem mencionar sua sigla, o candidato à Prefeitura de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) assinalou que pertencer ao “partido do presidente da República”, em suas palavras, é algo favorável a ele. Na visão do político, essa proximidade, mesmo sem citar diretamente o presidente Lula, seria um ponto forte para auxiliar na resolução dos problemas da Capital, caso eleito.
“Ser o candidato do partido do presidente da República é positivo. A maioria dos problemas que Cuiabá tem, que são problemas sérios, vai depender de uma parceria forte com o governo federal, na habitação, educação, infraestrutura, e isso é positivo para a população. E nós temos nos esforçado para destacar isso na campanha, mas isso tem incomodado meus adversários”, assinalou, em entrevista após o debate da TV Vila Real, na manhã desta terça (1º).
Os momentos de aproximação e ao mesmo tempo de distanciamento de Lúdio com a imagem de Lula e do próprio Partido dos Trabalhadores têm sido notados pelos candidatos opositores, que chegaram a citar o fato durante o debate e, inclusive, têm explorado o tema em seus programas eleitorais.
O ‘sumiço’ dos símbolos do partido, como a estrela e a cor vermelha, também estão ausentes do material publicitário do petista.
Questionado sobre isso, Lúdio se desvencilhou de que estaria negando seu posicionamento petista e, durante um dos momentos no debate, chegou a reiterar que há mais de 20 anos é filiado ao partido.
No entanto, ponderou que, se eleito, vai governar para todos, em justificativa aos eleitores bolsonaristas que têm aparecido frequentemente em seu programa eleitoral. Este também tem sido um argumento recorrente adotado pelo petista.
Questionado sobre pesquisas de intenção de votos e também as pesquisas internas dos partidos, o candidato se mostrou otimista e acredita que a melhor pesquisa é a da ‘população na rua’, acrescentando crer que estará no segundo turno.
“Estamos com ânimo forte de que chegaremos lá [segundo turno]. Há pesquisas e pesquisas, inclusive as que não são divulgadas e realizadas pelos adversários. Tem adversário que quer escolher com quem disputar o segundo turno, todos morrem de medo de disputar comigo”.
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