A cantora e compositora Jaguar Wright, ex-parceira de P. Diddy, fez acusações graves contra o rapper e outros grandes nomes da indústria musical. Em uma entrevista com Piers Morgan, exibida na última quinta-feira (3), Jaguar afirmou que conhece três vítimas dispostas a testemunhar sobre abusos cometidos por Jay-Z e Beyoncé.
“Eu tenho três vítimas neste momento que estão dispostas a testemunhar não apenas sobre o que o Sr. Carter [Jay-Z] fez a elas, mas também sobre o que sua esposa fez”, disparou Jaguar. Ela descreveu o casal como “perverso”, alegando que eles cometem ações maléficas contra aqueles que cruzam seu caminho, e mencionou a morte de Aaliyah como um exemplo. “Há muitas coisas sobre as quais as pessoas não querem falar, Piers”, disse.“É um casalzinho perverso, fazem coisas terríveis. Eles mantêm pessoas contra sua vontade, colocam pessoas em aviões enquanto estão inconscientes, exatamente como Aaliyah entrou naquele avião.”
Jaguar Wright também caracterizou Jay-Z como um monstro, afirmando que ele é um dos responsáveis pelas atrocidades ligadas a Diddy e que arquitetou a prisão de R. Kelly, que está preso por abuso infantil desde julho de 2019.
Uma das principais acusações contra P. Diddy envolve uma série de crimes supostamente cometidos em festas privadas conhecidas como “Freak Offs”. Segundo Jaguar, Diddy seria o ponto central dessas práticas, que vão desde abusos sexuais a tráfico humano. Durante a entrevista, ela alegou ter gravações desses encontros. Antes de se tornar uma estrela do rap, Jaguar trabalhou como profissional do sexo e afirmou que amigas conseguiram registrar em vídeo alguns dos crimes cometidos pelo artista.
Jaguar Wright é uma cantora e compositora norte-americana, conhecida por suas colaborações com artistas de rap como Jay-Z e The Roots. Desde junho deste ano, ela tem atraído atenção ao publicar vídeos com duras acusações contra celebridades do rap e suas conexões.
Em relação ao caso de P. Diddy, sua equipe jurídica se pronunciou pela primeira vez sobre as alegações de “agressão sexual violenta ou estupro, sexo facilitado com substância controlada, disseminação de gravações de vídeo, abuso sexual de menores”. A advogada Erica Wolff afirmou: “Sr. Combs, enfaticamente e categoricamente, nega como falsa e difamatória qualquer alegação de que ele tenha abusado sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele está ansioso para provar sua inocência e se justificar em tribunal, se e quando as alegações forem apresentadas e devidamente tratadas, onde a verdade será estabelecida com base em provas, e não em especulações.”
O artista norte-americano foi preso no dia 16 de setembro de 2024 em Nova York e, após tentar libertação sob pagamento de fiança pela terceira vez, aguarda seu julgamento, que deve ocorrer em breve.