O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), garantiu que fará uma gestão dialogando com todos os poderes, mas sem fazer qualquer tipo de aliança partidária. De acordo com o liberal, é função do prefeito conversar com todos, mas não é necessário que ele faça alinhamentos partidários com as lideranças.
“Nós temos que conversar com o governador, com o atual e o futuro presidente da Assembleia Legislativa, com o atual e futuro presidente da Câmara de Cuiabá. Esse papel institucional é nosso dever, o prefeito é prefeito de toda uma cidade, ele não é prefeito de um partido político. A relação será uma relação institucional, formal, técnica e institucional. Não é uma relação de aliança partidária, não é uma relação nesse sentido, é uma relação da nossa função como prefeito de Cuiabá”, disse Abilio em entrevista concedida à TV Centro América, nesta segunda-feira (28).
Embora tenha recebido o apoio do governador Mauro Mendes (União) e do chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União), no segundo turno das eleições municipais, o desafio de Abilio será estreitar laços com o atual presidente da Assembleia Legislativa, o ex-candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União).
Durante o primeiro turno, Abilio teceu duras criticas ao adversário, tanto é que, mesmo que grande parte das lideranças do União Brasil tenham apoiado o candidato no segundo turno, Botelho preferiu se manter neutro.
Da mesma forma, Abilio terá que buscar um diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem o futuro chefe do Executivo cuiabano sempre foi opositor ideológico.