Ex-presidente da Unimed Cuiabá, o médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior, é um dos alvos da Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (30). O gestor, que atualmente mora e trabalha em Minas Gerais, foi preso na Capital mato-grossense por envolvimento em um esquema milionário que gerou um rombo de cerca de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da Unimed, somente no ano de 2022.
Outro preso no âmbito da Operação foi o economista Eroaldo de Oliveira, que ocupava o cargo de CEO na entidade durante a gestão de Rubens. A contadora Ana Paula parizzotto também foi presa nesta quarta-feira (30). Ela ocupava o cargo de superintendente financeira da Unimed na gestão passada.
Conforme já noticiado pelo Leiagora, a operação tem como foco esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a Unimed Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023.
Durante as investigações, foi identificado indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram o déficit milionário no balanço patrimonial da entidade em 2022.
São cumpridos seis mandados de prisão temporária, de ex-administradores e prepostos da entidade, além de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, bem como o sequestro de bens dos investigados. As diligências estão sendo cumpridas nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais.
Os alvos da operação são investigados pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Com informações da assessoria/PF-MT