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Notícias / Polícia

30/10/2024 às 09:54

PRESOS

Vídeo | Confira quem são os alvos da operação que apura rombo de R$ 400 mi na Unimed Cuiabá

O ex-presidente da instituição, o médico Rubens Carlos De Oliveira Júnior foi preso em Cuiabá, mas atualmente mora e trabalha em Minas Gerais

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Eloany Nascimento

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Confira quem são os alvos da operação que apura rombo de R$ 400 mi na Unimed Cuiabá

Foto: reprodução

Dois homens e quatro mulheres foram presos na manhã desta quarta-feira (30) no âmbito da Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal para apurar fraude milionária durante a antiga gestão da Unimed Cuiabá.

O ex-presidente da instituição, o médico Rubens Carlos De Oliveira Júnior foi preso em Cuiabá, mas atualmente mora e trabalha em Minas Gerais. Ele se mudou de Mato Grosso pouco tempo após deixar o comando da Unimed, em 2023. Sua gestão à frente da entidade foi marcada por polêmicas.

A ex-diretora administrativo-financeiro, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma também foi presa no âmbito da Operação. Ela era considerada um dos braços direitos de Rubens no período em que comentou a Unimed.

Vale lembrar, inclusive, que em maio deste ano ambos foram expulsos do quadro de cooperados da instituição. A decisão foi unânime e tomada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A medida se deu em razão de uma representação protocolada pela atual diretoria da entidade, a qual já havia detectado um rombo de R$ 400 Milhões nos cofres da Unimed.

Outros presos foram foi o economista Eroaldo de Oliveira, que ocupava o cargo de CEO na entidade durante a gestão de Rubens. A contadora Ana Paula parizzotto também foi presa nesta quarta-feira (30). Ela ocupava o cargo de superintendente financeira da Unimed na gestão passada.

Os outros dois foram a analista de risco Tatiana Bassan, e a advogada Jaqueline Larréa.

Além da prisão, eles ainda foram alvos de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens. 

A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram um déficit de cerca de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da entidade em 2022.

 
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