Julio propõe teste em 2026 para pôr fim a desconfianças com relação as urnas eletrônicas
Apesar disso, ele acredita que essa propositura pode não prosperar, tendo em vista o resultado das eleições municipais deste ano, especialmente em Mato Grosso
Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Vanessa Araujo
O deputado estadual Julio Campos (União) evitou polemizar a proposta apresentada pela senadora em exercício Rosana Martinelli (PL), que prevê voto impresso no Brasil, a partir das eleições de 2026. O parlamentar cita a desconfiança que políticos bolsonaristas tem em relação a urna eletrônica, e defende que seja feito um teste no pleito que ocorre daqui a dois anos.
“Essa é uma reivindicação que vem de algum tempo não só do ex-presidente Jair Bolsonaro, como de muitos parlamentares e políticos brasileiros, que tem uma certa desconfiança na maneira como efetivada a urna eletrônica para sua utilização no dia da eleição. É um assunto muito polêmico, mas por que não testar na eleição de 2026 para comprovar e acabar com esses boatos. Lamentavelmente no Brasil tem muitos boatos”, disse na manhã desta quarta-feira (30).
Apesar disso, ele acredita que essa propositura pode não prosperar, tendo em vista o resultado das eleições municipais deste ano, especialmente em Mato Grosso.
“Não sei se vai prosperar, porque o PL, que era o maior partido, que desconfiava das urnas e do resultado de dois anos atrás, com a vitória ampla e geral aqui em Mato Grosso, não sei se ainda tem sentido”, completou.
As declarações do parlamentar se devem ao fato de a região metropolitana de Cuiabá será governada pelos próximos 4 anos por liberais, assim como as maiores cidades do Estado. A agremiação estará à frente de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop.
Mesmo concordando com um teste, Julio elogia a agilidade e eficácia das urnas eletrônicas. “Não vou nem apoiar nem discordar. Agora, as urnas eletrônicas, no primeiro turno, em duas horas sabíamos quem foram os prefeitos e vereadores eleitos, e no segundo turno em Cuiabá, em meia hora saiu o resultado. É um instrumento moderno, mas que tem que ser realmente mais bem avaliado”, finalizou.
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