Operação Bilanz: sócias de investigada alegam que prisão é maneira sensacionalista de criminalizar advocacia
Jaqueline Lárrea é apontada como uma das integrantes da alta cúpula da Unimed acusados de participar de um esquema de desvio de R$ 400 milhões dos cofres da cooperativa médica
As sócias do escritório da advogada Jaqueline Lárrea, alvo da 'Operação Bilanz', que investiga um esquema fruadulento milionário na Unimed Cuiabá, classificou como ilegal e abusiva a prisão da jurista. Na nota assinada pelas advogadas Gaia Menezes, Emanuele Lárrea e pela própria Jaqueline, afirmam que a prisão é uma forma sensacionalista para criminalizar a advocacia.
“A decisão proferida pela Justiça Federal para investigar as supostas irregularidades administrativas foi absolutamente genérica e desnecessária, contendo ilegalidades e intuito de criminalização da advocacia. A decisão da lavra da Justiça Federal de Mato Grosso - Seccional Cuiabá tanto era ilegal e abusiva, que foi prontamente revista pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região”, diz trecho da nota oficial.
Jaqueline é apontada como uma das integrantes da alta cúpula da gestão passada da Unimed Cuiabá acusados de participar de um esquema de desvio de R$ 400 milhões dos cofres da cooperativa médica. Além da advogada, estão envolvidos no esquema o ex-presidente da cooperativa, Rubens de Oliveira; a ex-diretora administrativo-financeira, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma; o antigo CEO, Eroaldo de Oliveira, a ex-superintendente administrativo-financeira, Ana Paula Parizzotto, e a ex-chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas, Tatiana Bassan.
A nota oficial assinada pelas advogadas do escritório Lárrea, Lárrea & Menezes aponta que Jaqueline apenas prestava assessoria jurídica para a Unimed, não possuindo o cargo de gestora, nem qualquer prerrogativa negocial ou participação nos processos decisórios.
“Todas as medidas cabíveis serão tomadas, a fim de reconhecer-se o abuso de autoridade cometido. (...) Lamenta-se profundamente que ainda sejam utilizados meios sensacionalistas e heterodoxos, na tentativa de buscar apoio do clamor social para situações que, sem arrimo nos fatos e no direito são puro sofisma”, diz outro trecho.
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