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Notícias / Judiciário

31/10/2024 às 18:02

DESVIOS NA UNIMED

Operação Bilanz: sócias de investigada alegam que prisão é maneira sensacionalista de criminalizar advocacia

Jaqueline Lárrea é apontada como uma das integrantes da alta cúpula da Unimed acusados de participar de um esquema de desvio de R$ 400 milhões dos cofres da cooperativa médica

Paulo Henrique Fanaia

Operação Bilanz: sócias de investigada alegam que prisão é maneira sensacionalista de criminalizar advocacia

Foto: Montagem Leiagora

As sócias do escritório da advogada Jaqueline Lárrea, alvo da 'Operação Bilanz', que investiga um esquema fruadulento milionário na Unimed Cuiabá, classificou como ilegal e abusiva a prisão da jurista. Na nota assinada pelas advogadas Gaia Menezes, Emanuele Lárrea e pela própria Jaqueline, afirmam que a prisão é uma forma sensacionalista para criminalizar a advocacia.
 
“A decisão proferida pela Justiça Federal para investigar as supostas irregularidades administrativas foi absolutamente genérica e desnecessária, contendo ilegalidades e intuito de criminalização da advocacia. A decisão da lavra da Justiça Federal de Mato Grosso - Seccional Cuiabá tanto era ilegal e abusiva, que foi prontamente revista pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região”, diz trecho da nota oficial.
 
Jaqueline é apontada como uma das integrantes da alta cúpula da gestão passada da Unimed Cuiabá acusados de participar de um esquema de desvio de R$ 400 milhões dos cofres da cooperativa médica. Além da advogada, estão envolvidos no esquema o ex-presidente da cooperativa, Rubens de Oliveira; a ex-diretora administrativo-financeira, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma; o antigo CEO, Eroaldo de Oliveira, a ex-superintendente administrativo-financeira, Ana Paula Parizzotto, e a ex-chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas, Tatiana Bassan.
 
Todos foram presos e soltos nesta quarta-feira (30).
 
A nota oficial assinada pelas advogadas do escritório Lárrea, Lárrea & Menezes aponta que Jaqueline apenas prestava assessoria jurídica para a Unimed, não possuindo o cargo de gestora, nem qualquer prerrogativa negocial ou participação nos processos decisórios.
 
“Todas as medidas cabíveis serão tomadas, a fim de reconhecer-se o abuso de autoridade cometido. (...) Lamenta-se profundamente que ainda sejam utilizados meios sensacionalistas e heterodoxos, na tentativa de buscar apoio do clamor social para situações que, sem arrimo nos fatos e no direito são puro sofisma”, diz outro trecho.
 
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