O deputado estadual Wilson Santos (PSD) reafirmou que todos os parlamentares estavam cientes de suas escolhas quando decidiram antecipar, de forma unânime, a eleição da nova Mesa Diretora para o biênio 2025-2026 na Assembleia legislativa (ALMT). Somado a isso, o parlamentar, que também é jurista, garante que a eleição não feriu previsões constitucionais, na contramão do que aponta o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, que pede a suspensão da votação.
Em conversa com a imprensa na tarde desta quinta-feira (31), o deputado afirmou que a autonomia da Casa de Leis mato-grossense deve ser respeitada, visto que a votação para a escolha da nova mesa foi transparente e contou com a participação unânime dos 24 deputados, que votaram na única chapa na disputa.
“Nós sabíamos o que estávamos votando, tínhamos clareza no processo. Na minha concepção, não há nenhuma afronta ao texto constitucional. Essa posição afronta, sim, a autonomia de um poder que tem quase dois séculos de existência”, declarou o parlamentar.
Ocorre que a eleição da Mesa Diretora é alvo de ação direta de inconstitucionalidade com medida cautelar, que foi proposta pelo procurador-geral da República, na terça-feira (29). Ele pede a suspensão do processo eleitoral devido à antecipação da eleição interna na ALMT neste ano.
Conforme o procurador, o Regimento Interno do Legislativo de Mato Grosso determina que a eleição da Mesa Diretora para atuação no biênio subsequente deve acontecer na última sessão ordinária do mês de setembro. Porém, neste ano, por conta das eleições municipais, a data foi antecipada para o dia 7 de agosto, quase dois meses antes do prazo estabelecido na norma interna. Houve o processo eleitoral que resultou na eleição de Max Russi (PSB) como presidente e de Dr. João (MDB) como 1º secretário.
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