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Notícias / Política

09/11/2024 às 09:43

PGR QUER SUSPENSÃO

Júlio Campos defende manutenção da chapa de Russi na Mesa Diretora, mesmo em caso de nova eleição

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade requerendo a suspensão da eleição da Mesa Diretora da ALMT devido ao adiantamento do pleito

Da Redação - Vanessa Araujo/Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Júlio Campos defende manutenção da chapa de Russi na Mesa Diretora, mesmo em caso de nova eleição

Foto: JLSIQUEIRA/ALMT

O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu, nesta quarta-feira (6), que, caso seja necessário realizar uma nova eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a chapa liderada por Max Russi (PSB) seja mantida, já que foi formada por consenso entre os parlamentares.

“Eu acredito o seguinte, se houver uma decisão desfavorável à Assembleia Legislativa do Estado, nós fazemos uma nova eleição e mantém a mesma Mesa Diretora. Não há nenhuma possibilidade de mudar a Mesa que foi feita de consenso”, disse o deputado na manhã desta quarta-feira. 

Júlio também se manifestou sobre rumores de que alguns parlamentares estariam se articulando para formar uma nova chapa para disputar a Mesa Diretora. Ele disse não acreditar nesses boatos, destacando o acordo feito entre os deputados.

Em relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pela Procuradoria Geral da República (PGR), Júlio Campos defendeu que, antes da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova eleição fosse realizada. No entanto, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) esclareceu que, de acordo com o regimento interno da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, não há previsão para esse tipo de pleito e que apenas uma decisão judicial poderá autorizar uma nova eleição para a Mesa Diretora.

O caso

No último dia 29, o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) requerendo a suspensão da eleição da Mesa Diretora da ALMT.

A ação da PGR questiona o adiantamento do pleito, que ocorreu antes do prazo previsto no Regimento Interno da Casa, que estabelece que a eleição da Mesa deve ser realizada na última sessão ordinária de setembro. A votação, entretanto, foi antecipada para o dia 7 de agosto, quase dois meses antes do prazo estipulado pela norma interna.
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