Cuiabá, domingo, 08/12/2024
20:47:01
informe o texto

Notícias / Polícia

07/11/2024 às 12:52

FRAUDES E DESVIO

Ex-delator é apontado como figura central de grupo responsável por esquema de R$ 1,8 bi

A prefeita de Barão de Melgaço Margareth de Munil, também está entre os investigados

Leiagora

Ex-delator é apontado como figura central de grupo responsável por esquema de R$ 1,8 bi

Foto: reprodução

Os sócios das empresas alvos da Operação Gomorra, deflagrada nesta quinta-feira (7), indicam que o ex-delator e sócio oculto, Edézio Correa é a figura central da organização criminosa constituída para fraudar licitações e obter vantagens indevidas em prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso. Os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1,8 bilhão, nos últimos cinco anos.

Segundo o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), dos seis mandados de prisão expedidos pela Justiça na Operação Gomorra, quatro foram cumpridos e dois alvos são considerados foragidos. A prefeita de Barão de Melgaço Margareth de Munil, também está entre os investigados.

Conforme o Naco, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, foi possível estabelecer um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

Os montantes pagos às empresas foram obtidos na lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pode ser conferido acessando aqui. Durante a investigação, foram verificadas ainda movimentações financeiras entre as empresas envolvidas.

A investigação apurou ainda que as empresas investigadas atuam em diversas segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.

Além de Edézio Correa, também são investigados Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura. Desse grupo apenas Karoline Quatti não foi alvo de mandado de prisão.

Foram alvos de busca e apreensão as empresas pertencentes aos investigados e a Prefeitura de Barão de Melgaço.

Outras fases 

Por se tratar de uma investigação complexa, o Naco não descarta a realização de novas fases da operação Gomorra com foco nas mais de 100 prefeituras e câmaras que possuem contratos homologados com as empresas investigadas.

 
Assessoria/MPMT
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet