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Notícias / Política

11/11/2024 às 14:19

ELEIÇÃO CONTURBADA

Maysa defende que Abilio mostre provas sobre suposta intervenção do CV na Câmara: 'fala-se muito e prova-se pouco'

Vereadora pontuou que não tem conhecimento de qualquer envolvimento de seus colegas com o crime organizado e aproveitou a oportunidade para relembrar os casos envolvendo a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro

Vanessa Araujo

Maysa defende que Abilio mostre provas sobre suposta intervenção do CV na Câmara: 'fala-se muito e prova-se pouco'

Foto: Câmara de Cuiabá

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) rechaçou a declaração do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), que afirmou que a facção criminosa Comando Vermelho estaria tentando influenciar a eleição da Mesa Diretora para o próximo biênio. A parlamentar ressaltou que qualquer acusação deve ser baseada em evidências concretas.

Em visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na manhã de quarta-feira (6), Abilio declarou à imprensa que, além do ministro Carlos Fávaro (PSD) e do deputado Eduardo Botelho (União), que estariam tentando influenciar o pleito para a Mesa Diretora da Câmara, uma facção criminosa também estaria tentando intervir para tomar o comando da Casa. Contudo, o prefeito eleito não apresentou nomes nem evidências de quais vereadores estariam supostamente ligados ao crime organizado.

“Eu acho que fala-se muito e prova-se pouco. A gente já ouviu de vereadores eleitos, a gente ouviu essa fala ontem. Eu acho que isso é muito perigoso, isso deixa a sociedade num estado de alerta e de vulnerabilidade muito grande. Então, assim, eu não diria que aqui dentro tem alguém do Comando porque eu não tenho essa informação e o dia que eu disser, eu acho que eu preciso ter a responsabilidade de levar isso ao Ministério Público”, declarou a vereadora. 

Maysa pontuou que não tem conhecimento de qualquer envolvimento de seus colegas com o crime organizado. Segundo a vereadora, as únicas evidências de práticas ilícitas das quais ela tem ciência são as envolvendo o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“A minha preocupação foi ser vereadora, fiscalizar Cuiabá. Eu sei dos contratos ilícitos. Eu sei das 23 operações policiais. Eu sei o que a população não está encontrando. Isso eu posso dizer com propriedade. O resto é caso de polícia”, disse. 
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