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Notícias / Política

08/11/2024 às 10:48

DE OLHO EM 2026

Fagundes evita polemizar declaração de apoio de Abilio a Pivetta: 'quer agregar'

Fagundes, que também tem interesse na vaga, afirma que entende a posição do prefeito eleito

Luíza Vieira

Fagundes evita polemizar declaração de apoio de Abilio a Pivetta: 'quer agregar'

Foto: montagem / Leiagora

O senador e presidente do Partido Liberal em Mato Grosso, Wellington Fagundes, recebeu com tranquilidade a posição do prefeito eleito em Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que já assegurou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) na disputa pelo governo de Mato Grosso nas eleições de 2026. Fagundes, que também tem interesse na vaga, disse entender a posição do prefeito eleito, que é de "agregar" apoiadores nesse início à frente do Executivo.

Em entrevista à Rádio Cultura na manhã desta quinta-feira (7), os apresentadores do programa fizeram questão de destacar o posicionamento de Brunini, que notadamente descartou a candidatura de Wellington ao Paiaguás. Enquanto era questionado sobre a situação, ficou notório que o senador se sentiu desconfortável com a novidade, mas respondeu ‘saindo pela tangente’, ao analisar que Brunini tenta, agora, articular novas alianças, sem mencionar que, de fato, foi deixado de lado pelo novo prefeito.

“O posicionamento do Abilio, agora eleito prefeito, ele quer agregar e tem que fazer isso mesmo. Mudou de situação, era legislador e agora é Executivo. Eu sempre falo e repito, quem ganha tem que ter mais humildade que quem perde”, declarou. 

Ao longo da argumentação, Fagundes relembrou sua trajetória no comando do PL em Mato Grosso e reforçou todo o seu trabalho em 2022 para construir uma aliança entre o agora governador Mauro Mendes (União) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com isso, declarou que cada “eleição é uma eleição” e que ainda é cedo para determinar os moldes do próximo pleito, daqui a dois anos. 

Tirando o foco da situação em nível regional, ele declarou que o principal foco dos correligionários é levantar o nome do “capitão” e buscar medidas para torná-lo novamente elegível, para que possa disputar e ganhar a presidência do país em 2026.

“A próxima já é outra, porque a circunstância no Brasil é assim, a cada eleição, nós temos que ver de que forma, vamos nos comportar partidariamente. Detalhe: ninguém é candidato de si próprio, tem que estar filiado em um partido. O nosso maior projeto é a elegibilidade do candidato Bolsonaro. Esse é o trabalho que estamos fazendo o PL como um todo”. 

Fagundes já havia deixado claro que sonha com a vaga de governador na próxima eleição. O apoio de Abilio a Pivetta não é surpresa, mas demonstra um sinal de possível racha na sigla liberal que, desde os primórdios, teve Fagundes como líder em Mato Grosso.
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