"Cortaram a cabeça para mostrar o que é feito com quem desobedece às ordens do CV (Comando Vermelho)”. A frase foi dita pelo delegado Bráulio Junqueira, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Sinop (480 km de Cuiabá), ao Leiagora sobre as investigações do homicídio bárbaro da artista transexual e suplente de vereadora Santrosa (PSDB), ocorrido na cidade.
Conforme a autoridade policial, a morte brutal da cantora foi motivada por estar traficando drogas sem a autorização da facção criminosa. “O motivo do crime foi pelo fato da vítima estar vendendo droga sintética…Vendendo sem autorização do CV, por isso, mataram ele (sic)", afirmou Junqueira.
O delegado descartou as suspeitas de que o homicídio com tortura tenha sido cometido por transfobia. "Não foi crime de transfobia, preconceito, ódio, não teve isso. Ele (sic) vítima está (sic) fazendo coisa errada ”, garantiu Bráulio.
Com as investigações mais avançadas, o delegado obteve informações de que Santrosa foi avisada para parar de vender os entorpecentes, no entanto, ela não parou. “Os caras mais errados que ele (sic) mataram ele (sic). Cortaram a cabeça pra mostrar o que é feito com quem desobedece às ordens do CV”, finalizou.
As diligências para identificar os autores do crime continuam.
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