O ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF), registrado na semana passada, não fez com que o governador Mauro Mendes (União) mudasse de ideia quanto a concessão de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Para ele, os casos são distintos, e devem ser tratados de forma diferenciada.
“São coisas distintas. Pessoas que agem tresloucadamente, sempre existiram ao longo da história. Hoje em dia, nós temos que reconhecer aquilo que foi feito lá, por mais que se pareça uma atitude isolada, mas é um evento extremo e amplamente condenável por qualquer um”, refletiu o gestor estadual.
Na semana passada, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
Mendes condena a atitude do homem e frisa que o Brasil vive em um regime democrático onde pode haver discordância de pensamentos e posições, mas não de ataques extremos.
“Vivemos em uma democracia e as pessoas tem o direito de discordar, mas não de atacar ou fazer ato extremo e ele acabou fazendo um ato extremo contra sua própria vida”, finalizou.
(3).jpg)
