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Notícias / Polícia

27/11/2024 às 12:19

UM ANO DO CRIME

'Não vai aliviar o sofrimento, mas queria uma resposta mais ágil da Justiça', diz caminhoneiro que teve esposa e filhas mortas em Sorriso

O viúvo chegou a recorrer à senadora Margareth Buzetti para tentar agilizar o processo

Luíza Vieira e Eloany Nascimento

'Não vai aliviar o sofrimento, mas queria uma resposta mais ágil da Justiça', diz caminhoneiro que teve esposa e filhas mortas em Sorriso

Foto: montagem / Leiagora

O caminhoneiro Regivaldo Batista Cardoso, criticou a demora da Justiça em definir uma data para o julgamento do pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, que matou e estuprou a esposa e três filhas dele em novembro do ano passado, na cidade de Sorriso (397 km de Cuiabá). Em entrevista ao Leiagora, o viúvo destacou que a determinação de pena para o assassino ‘não vai aliviar o sofrimento’, mas pede que, pelo menos, o processo seja mais célere, após um ano do crime brutal. 

Foram mortas Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, as filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, 13 anos e Melissa Gabriela Cardoso, 10 anos. As vítimas foram estupradas, com exceção da filha caçula. 

Os corpos das vítimas foram encontrados pela Polícia Militar no dia 27 de novembro, há exatamente um anos atrás. O autor do crime, Gilberto Rodrigues dos Anjos trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas e invadiu o imóvel da família, no bairro Florais da Mata, em Sorriso. Ele foi preso no mesmo dia após uma denúncia.

“A gente está aguardando o desembargador. Esse processo subiu para Cuiabá, né? Acho que está no TJ, se não me engano. Até esses dias atrás eu conversei com a (senadora) Margareth, ela deu uma cobrada neles, que teriam dito que estava esperando o Ministério Público se manifestar. Aí há uns 25 dias, 30 dias atrás, o Ministério Público se manifestou. E daí até agora o desembargador ainda não decidiu”, contou o caminhoneiro ao Leiagora, que chegou a recorrer à senadora Margareth Buzetti (PSD) na tentativa de acelerar o processo.

Em julho, a Justiça de Mato Grosso determinou que o assassino confesso vá a júri popular, mas, até o momento, a data ainda não foi definida. “Está demorando. Um crime desse tamanho não pode ser tão demorado assim. A gente quer uma resposta deles, né? Já falharam um monte, né? Já falharam um monte e estão falhando mais ainda. Podiam agilizar esse processo”, reforçou o caminhoneiro.

Crime brutal 

Com dois mandados de prisão em aberto por crime sexual, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos confessou ter estuprado e matado Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, 13 anos. A mais nova Melissa Gabriela Cardoso, de 10 anos, não foi estuprada.

O autor do crime trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas. A polícia recebeu uma denúncia anônima contra ele e se dirigiu ao local e, ao ser questionado, o suspeito revelou que atacou as quatro vítimas de sexta (24) para sábado (25). Depois de esfaquear três vítimas e quando ainda estavam agonizando, ele cometeu abuso sexual contra a mãe e duas filhas. Já a menor de 10 anos morreu asfixiada.


 
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