O megaempresário do agronegócio Odílio Balbinotti fez uma postagem nas redes sociais em que critica a administração fiscal adotada pelo governo federal. O liberal aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não sabe aplicar o dinheiro público, já que tem gastado mais do que pode, o que poderá acarretar impactos à população, em uma gestão “que não toma atitudes para resolver o problema”.
“É um desastre o que está acontecendo no nosso país, na condução das contas públicas. A gente vê um governo federal que não trata como a gente trata as nossas finanças nas nossas casas. Pense você que você ganha 10 e gasta 12. Isso não se sustenta. Após alguns meses, você terá um caos financeiro”, disse em publicação no Instagram feita no fim de semana.
Balbinotti tem buscado ser mais ativo em discussões políticas e econômicas nos âmbitos estadual e nacional, já que é um dos cotados para ser pleitear a disputa pelo Palácio Paiaguás em 2026, possivelmente pelo PL.
“No governo federal, não é diferente, hoje está gastando muito mais do que se arrecada. Automaticamente, as contas públicas vão ficando no vermelho e isso traz insegurança ao mercado. O dólar sobe, sobe a inflação, o custo dos alimentos e isso acaba derretendo o poder aquisitivo dos nossos salários”, finalizou.
Pacote de corte de gastos
O governo federal busca emplacar um pacote do corte de gastos, após um mês de reuniões e tratativas, inclusive com o Poder Legislativo.
Para a equipe econômica, a revisão de despesas da União pode gerar uma economia de R$ 327 bilhões de 2025 a 2030. Em curto prazo, a estimativa indica a garantia de economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
Dentre as medidas está a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Outra alternativa será limitar a possibilidade de isenção do Imposto de Renda por razão de dedução de gastos com saúde a quem ganha até R$ 20 mil mensais. Novas regras para aderir ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), fiscalização dos beneficiários do Bolsa Família e alteração de benefícios destinados a militares também estão entre as propostas.
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