A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) manifestou surpresa diante da declaração do governador Mauro Mendes (União), que afirmou que advogados não poderiam mais ingressar em presídios portando celulares. A OAB-MT esclareceu que a proibição de entrada com aparelhos telefônicos nas penitenciárias já está em vigor há cinco anos para a categoria.
Ocorre que, desde a deflagração da 'Operação Elisson Douglas', com o intuito de combater o crime organizado na Penitenciária Central do Estado (PCE), a advocacia mato-grossense não pode entrar com celular nas penitenciárias estaduais.
Em nota, a Ordem contrapôs Mendes e afirmou que os juristas são submetidos a scanner e body scan, que captam até mesmo piercing e materiais metálicos existentes em peças íntimas.
Além disso, o texto esclarece que os profissional e clientes são separados por vidros e a comunicação é feita por meio de terminais telefônicos. Sem que haja entre advogado e cliente recluso qualquer tipo de contato físico.
Como vem se expressando nos últimos dias, a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, ressaltou que a Ordem não abre mão da defesa das prerrogativas.
“E não aceitará que a advocacia de Mato Grosso, em especial a advocacia criminalista, seja desrespeitada”, declarou Gisela.