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Notícias / Judiciário

10/12/2024 às 09:09

ORDEM PÚBLICA

Gaeco é contra retirada de tornozeleira de vereador réu por envolvimento com o CV

Prestes a ter o seu mandato cassado na Câmara de Cuiabá, ele ingressou com um pedido na Justiça pedindo a retirada do equipamento, sob a alegação de que o prazo já havia expirado

Kamila Arruda

Gaeco é contra retirada de tornozeleira de vereador réu por envolvimento com o CV

Foto: reprodução

O Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação e Combate contra o Crime Organizado (Gaeco), rechaçou a possibilidade de o judiciário vir a retirar a tornozeleira eletrônica do vereador Paulo Henrique (MDB).

Prestes a ter o seu mandato cassado na Câmara de Cuiabá, ele ingressou com um pedido na Justiça pedindo a retirada do equipamento, sob a alegação de que o prazo já havia expirado e que nenhum outro investigado no âmbito de seu processo, faz uso da medida cautelar.

Por meio de parecer, o Gaeco defendeu a permanência da tornozeleira para garantir o bom andamento da instrução processual, a ordem pública, bem como evitar que o parlamentar volte a praticar crimes. O documento é assinado pela promotora Valnice Silva dos Santos.

Paulo Henrique é réu pelos crimes de envolvimento com organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O parlamentar é investigado por ligação com o Comando Vermelho e por liderar esquema usando de sua influência política.

O parlamentar foi um dos alvos das Operações Ragnatella e Pubblicare, deflagradas em junho e setembro pela Polícia Federal. As investigações apontam ele como líder de um braço da organização criminosa constituída para lavar dinheiro do tráfico de drogas por meio da realização de shows nacionais e eventos.

As investigações apontam que Paulo Henrique utilizava de sua influência na Secretaria de Ordem Pública (Sorp) para garantir a autorização das festas.

Na operação Ragnatela, Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão. Além dele, também estiveram na mira o ex-chefe do Cerimonial da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Rodrigo Legal, DJ Everton Detona, os empresários Willian Gordão e Jardel Pires, promoters, influencer do 'tigrinho' Sthefany Xavier e outros.

Já na Operação Pubblicare foi decretada a prisão preventiva do parlamentar. Paulo Henrique chegou a ficar cinco dias presos, e foi solto graças a um habeas corpus. No entanto, foi afastado da função de vereador e ainda está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
 
Cassação
 

O emedebista está prestes a ter o seu mandato cassado no Parlamento Municipal. Na semana passada, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis aprovou o relatório indicando a perda do mandato do parlamentar.
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