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Notícias / Política

20/12/2024 às 08:04

MESA DA CÂMARA

'Maria Avallone é bem-vinda, mas chapa já está fechada', informa Paula Calil

Indicada de Abilio para presidente da Casa de Leis esteve com a futura vereadora do PSDB e espera que ela se junte ao time, porém, disse que configuração da chapa não mudará

Natacha Wogel - Da Redação/ Luíza Vieira - Do Local

'Maria Avallone é bem-vinda, mas chapa já está fechada', informa Paula Calil

Foto: Helder Douglas/ Leiagora

A vereadora eleita Paula Calil (PL), cabeça de chapa de um grupo defendido pelo prefeito Abilio Brunini (PL) para conduzir a Câmara de Cuiabá pelos próximos dois anos, afirma que a vereadora Maria Avallone (PSDB) é muito bem-vinda ao time, mas não terá espaço na Mesa. A liberal foi categórica em dizer que a chapa já está fechada e que a chegada da futura colega não mudaria o cenário.

“Nossa chapa hoje está completa, mas nós gostaríamos muito que a vereadora Maria Avallone viesse conosco. Nós conversamos, tivemos bastante diálogos, ela é muito agradável e, de repente, nós conseguimos trazer. Mas, no momento, a nossa chapa está fechada”, declarou a candidata à presidente do Legislativo de Cuiabá, um pouco antes de ser diplomada vereadora, na tarde desta quarta-feira (18).

O nome de Calil figurou em meio a uma polêmica pela manhã, quando o também eleito vereador Daniel Monteiro (Republicanos) declarou que não votaria na chapa da colega por não apoiar uma chapa 100% feminina e também conduzida por uma vereadora de primeiro mandato, como é a proposta do grupo de Paula, endossada por Abilio.

O prefeito eleito respondeu o posicionamento do republicano chamando-o de machista, o que rendeu debates ao longo do dia e durante a solenidade no Teatro Zulmira Canavarros. A própria Paula Calil foi uma dos que comentaram a celeuma.

“Eu respeito muito o vereador Daniel Monteiro, mas eu não concordo com os argumentos que ele utilizou. Veja bem, ele apoiou para prefeito o deputado Eduardo Botelho (União), que nunca foi prefeito. Seria a primeira vez, se fosse eleito. E quando eleito deputado estadual, foi diretamente para a Mesa Diretora da AL na época”, ponderou a vereadora.

Sobre a questão suscitada de ‘machismo’, a futura parlamentar disse que, com ela, Daniel Monteiro nunca se expressou contrário a Câmara ser comandada por uma mulher, mas que apenas não apoiaria uma chapa 100% feminina.

“Eu estive em dois momentos com o vereador Daniel Monteiro e, em nenhum momento, ele teve essa fala comigo. Ele só falou que ele não apoiaria uma chapa 100% feminina. Em nenhum momento ele falou essa questão de machismo, pra mim não, mas que ele não apoiaria uma chapa 100% feminina”.   

Por fim, a vereadora defendeu que seu nome, mesmo em primeiro mandato, é tão legítimo como o de qualquer outro vereador eleito à próxima legislatura para ocupar o comando da Casa de Leis. “Não há nada de inconstitucional, de ilegal. Isso tudo pra mim são narrativas. Também lembrando que sou empreendedora, empresária há 20 anos. Eu sei gerir pessoas e processos. Então, todos os vereadores eleitos são credenciados pelo povo e podem. É legal, não é inconstitucional fazer parte”.
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