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Notícias / Política

22/12/2024 às 08:39

‘JOGAR PROBLEMA PRA FRENTE’

Governador critica demora do Senado em votar orçamento da União e elogia celeridade da ALMT na matéria

'É muito importante que todos os órgãos busquem a eficiência', afirmou Mauro, em contraponto ao cenário que se desenha no Congresso Nacional

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Governador critica demora do Senado em votar orçamento da União e elogia celeridade da ALMT na matéria

Foto: Paulo Henrique Fanaia/Leiagora

O governador Mauro Mendes (União) criticou a postura adotada pelo Senado Federal que deverá aprovar o orçamento destinado à União para o ano de 2025 apenas em fevereiro próximo. Em contrapartida, o mandatário elogiou a celeridade da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na aprovação da Lei Orçamentária Anual ainda em dezembro, após discussões e alinhamentos para com o governo. Mauro considera que o adiamento por parte dos parlamentares poderá acarretar em ‘mais problemas’.

“É muito importante que todos os órgãos busquem a eficiência. Fiquei feliz que a Assembleia Legislativa foi mais eficiente aqui, aprovou agora em dezembro, é um dever deles aprovar. Pode até questionar, pode procurar modificações, mas tem que aprovar”, ponderou o governador em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (20), durante entrega de obras da BR-163 em Nova Mutum (242 km de Cuiabá).

Após mais de sete horas de sessão, na última quarta-feira, os deputados estaduais entraram em um acordo e aprovaram, em segunda votação, a LOA de 2025, que estima receita de R$ 36,6 bilhões para o próximo ano, 4,47% superior do que 2024. 

Enquanto isso, no Senado, conforme afirmação do líder do governo na casa, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a votação do orçamento da União ficará para depois do recesso parlamentar, ou seja, em fevereiro de 2025. A justificativa é de que muitos dados necessários para calcular pontos vitais no orçamento ainda não estão claros. Isso porque o Senado terminou de votar ainda nesta semana projetos do pacote fiscal enviado pelo governo. 

O governador de Mato Grosso não vê a medida com bons olhos e considera a decisão um ‘adiamento de problemas’. “Quando você joga pra frente aquilo que pode fazer hoje, não é um sinal bom em área nenhuma, seja no Congresso Nacional, seja no governo de Mato Grosso, seja na sua vida pessoal. Jogar problema pra frente normalmente cria mais problemas”, finalizou Mendes.
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