Com a mudanças nas regras eleitorais, especialmente no que se refere a distribuição de vagas nos Parlamentos, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) aposta na redução no número de partido para a eleição de 2026. A emedebista acredita que as lideranças de Mato Grosso, especialmente, estão aguardando as movimentações nacionais para se posicionarem e se organizarem partidariamente.
“Está todo mundo esperando qual será o alinhamento do governo Federal. Isso é importante para muitos deputados, e em um estado como Mato Grosso, é mais importante ainda. Então, tem muitos deputados que não querem estar alinhados com partidos que terão coligação com a esquerda, outros que também tem resistência a direita e querem entender o que vai ser feito”, pontuou a parlamentar nesta terça-feira (7).
Apesar disso, Janaina reforça que tem buscado atrair parlamentares para o MDB, mas frisa que as decisões so devem ser tomadas no próximo ano.
“Existe conversação com vários deputados. A questão é que está todo mundo esperando. Isso so vai acontecer em 2026, ninguém vai fazer nada agora no ano de 2025. [...] Eu acho que depende muito mais dos arranjos nacionais do que dos estaduais. Então, vamos ter que esperar, ver o que vai acontecer em cada um dos partidos, ver onde cada um estará, em qual palanque cada um estará no ano que vem, e aí essas mudanças das cadeiras vão acontecer naturalmente. Eu acho que tem partidos que vão, praticamente, desaparecer”, completou.
Ela explica que, isso não se deve a insatisfação dos políticos com suas agremiações, mas sim por conta da nova regra eleitoral. “O que existe não é ninguém descontente com o seu partido, mas é o interesse de aglutinar para poder fazer o maior número de eleitos. Na passada, por exemplo, nos vimos uma eleição onde o PL, MDB e União Brasil levaram todas as vagas da Câmara Federal. Agora, a regra já e diferente. [...] então, está todo mundo ainda receoso com essa questão das novas regras eleitorais e acredito que a tendência e redução dos partidos e aglutinação”, colocou.
Paralelo a isso, ela afirma que vem trabalhando o seu nome para a disputa a senatória. “Isso está sendo discutido dentro do partido. No partido, na verdade, já tem o entendimento hoje que o natural seria eu ser candidata a uma majoritária, e que a minha preferência, eu nunca escondi de ninguém, seria uma disputa ao Senado. Então, dentro do partido a gente não tem dificuldade nisso, é algo que e consenso”, finalizou.