O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) declarou que não acredita que sua candidatura ao governo estadual em 2026 seja prejudicada devido a existência de outros nomes da direita que desejam pleitear o cargo.
Pivetta deseja ter o apoio do Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, por quem tem apreço, porém, a sigla vive uma disputa interna entre o senador Wellington Fagundes (PL) e o megaempresário Odilio Balbinotti (sem partido), que deve se filiar à legenda para tentar disputar a majoritária de 2026.
O nome de Pivetta inclusive já foi até mencionado para ser vice de Fagundes ou Balbinotti, porém, o político já ocupa o cargo há dois mandatos e está “aposentado” da vice-governadoria.
Questionado sobre o risco de sua candidatura ser inviabilizada devido à concorrência dentro do mesmo espectro político, Pivetta demonstrou confiança. "Meu grupo é 'para frente e para a direita'", declarou.
O vice-governador também destacou sua trajetória política e o legado de seu trabalho no norte do Estado como pontos fortes de sua eventual campanha.
“Não, não tenho medo [de ter candidatura fritada]. Tenho uma história no Mato Grosso de 40 anos de trabalho, participei ativamente do desenvolvimento de uma região toda, que é a região da BR-163. Meu trabalho é consistente e eu quero me colocar à disposição do povo mato-grossense no momento certo. Tenho muita segurança, tenho muita disposição ainda, tenho muitos sonhos também”, afirmou Pivetta.
O republicano admitiu que tem conversado com outros partidos, mas sua prioridade no momento é continuar trabalhando como vice-governador e falar sobre eleições apenas em 2026.