A pesquisa que será realizada pelo Partido Liberal em Mato Grosso para definir o nome que concorrerá ao governo estadual pela legenda, hoje orbitando entre o senador Wellington Fagundes, veterano na sigla, e o ainda sequer filiado, o megaempresário do agronegócio Odílio Balbinotti, não dever ser quantitativa. Isso porque, conforme as palavras do deputado federal José Medeiros (PL), se essa for a modalidade de pesquisa, o senador Wellington ganhará em disparado.
“Obviamente que, quando se fala em pesquisa, obviamente não é só aquela questão quantitativa. Até porque a quantitativa, hoje, será do Wellington, com certeza ele vai ganhar como pretenso candidato”, comentou, acrescentando que ficou sabendo pela imprensa de que uma pesquisa será feita, sem se ater ainda ao assunto diretamente no partido.
Depois, o deputado explicou que acredita que o critério a ser adotado deva ser semelhante ao utilizado durante a escolha para que o ex-governador Blairo Maggi (PP) concorresse ao governo de Mato Grosso lá em 2002. Ele lembrou que, no páreo, foram colocados diversos nomes: o do senador Jayme Campos (União), do deputado Júlio Campos (União), do ex-deputado federal Carlos Bezerra (MDB) e do ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB). Porém, o critério apontou para um perfil de gestor que o Estado queria.
“E, aí, foi feito com todas aquelas pessoas e, por incrível que pareça, não é que deu o nome Blairo. Naquela época, deu que o perfil que a população tava querendo se encaixava melhor com o perfil do Blairo. Eu creio que essa pesquisa seja um pouco nesses moldes, mas não me ative”, acrescentou.
O deputado ainda complementou: “Qualquer critério que for colocado, com certeza, o senador Wellingotn vai estar dentro dessas conversas, até porque ele e o Balbinotti não estão assim, como de repente alguns pensam, com a faca na mão. Eles conversam, eles sentam, e isso aí vai ser feito de acordo com o jogador que tiver em melhor condição pra jogar isso dentro de todas a variáveis que vão ser colocadas”.