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Notícias / Política

19/01/2025 às 14:22

CERRADO X FLORESTA

Apesar de posição de secretaria, líder do governo cobra maior entendimento técnico quanto a classificação de áreas de vegetação

Dal Bosco destaca que é necessário que alguma mudança seja estabelecida para a definição quanto às áreas

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Vanessa Araujo

Apesar de posição de secretaria, líder do governo cobra maior entendimento técnico quanto a classificação de áreas de vegetação

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O líder do governo e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) Dilmar Dal Bosco (União) ponderou sobre o projeto de lei complementar 18/24 que ‘dá brechas’ ao desmatamento em Mato Grosso. Apesar do posicionamento contrário da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) à proposta aprovada pela Assembleia Legislativa, o deputado destaca que é necessário que alguma mudança seja estabelecida para a definição quanto às áreas de floresta e de cerrado. 

“Tenho certeza que de acordo com o relatório encaminhado pela Mauren, ela ia fazer a opção pelo veto, o próprio IBGE também salvo engano, mandou um documento pro Parlamento, mas mandou por e-mail, então eu não acompanhei toda a tramitação e também acho que é pela orientação da mesma maneira. Então cabe agora ao governo e ao Estado decidir”, iniciou Dal Bosco sobre a medida.

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A matéria de autoria do Executivo estadual passou por substitutivos e foi aprovada por 15 a 8 votos em sessão realizada no dia nove de janeiro. Ocorre que a medida, conforme texto disponível, passou a considerar vegetações de estatura menor que 20 metros como cerrado. 

O que poderá favorecer o desmatamento de florestas que atingem a mesma estatura. Uma vez que conforme enquanto áreas de floresta têm reserva legal obrigatória de 80%, no Cerrado, esse percentual é reduzido para apenas 35%. Ou seja, se de fato houver confusão entre as vegetações, as florestas poderão ser potencialmente destruídas se ‘confundidas’ com o outro bioma.

Diante da aprovação da medida a secretária da Sema Mauren Lazzaretti pede pelo veto do governador Mauro Mendes (União) quanto à proposta. Ao que o líder do governo no parlamento respeita, mas defende a independência do parlamento quanto à decisão, além de ressaltar que as regras atuais não são bem claras quanto aos métodos de classificação. 

“Eu acho que tem que melhorar, eu acho que tem que ter um procedimento que possa ser analisado, não técnico analisar que um cerrado pode ser floresta ou que uma floresta não pode ser cerrada tendo a transição”, declarou o presidente da Frente Parlamentar de Agropecuária que ainda acrescenta:

“Então nós temos áreas no estado de Mato Grosso que muita vez ele pega um paralelo e nesse paralelo onde se considera floresta tem muitas áreas que realmente é cerrado na análise de engenheiro, na análise de vistoria, mas infelizmente não pode muita vez dar uma licença de abertura”, finaliza.
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