Paula Calil reconhece dificuldade de fiscalizar uso do auxílio: 'nós não temos como controlar'
Uma emenda foi aprovada com 25 votos a favor, dos 27 possíveis, que proíbe o uso do auxílio emergencial para a compra de bebidas alcoólicas, cigarros e apostas online
Da Redação - Vanessa Araujo/Da Reportagem Local - Gabriella Arantes
Apesar da aprovação da emenda do vereador Rafael Ranalli (PL), que propõe a aplicação de medidas para impedir que os beneficiários utilizem o auxílio emergencial de R$ 1 mil com bebidas alcoólicas, cigarro ou jogos de apostas online, a presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), admitiu que tanto a prefeitura quanto o Legislativo municipal não têm como controlar de maneira eficaz o uso do benefício. O auxílio, aprovado nesta quinta-feira pela Câmara, é destinado às vítimas das enchentes do último domingo (12).
“Parte também de uma campanha educativa, nós não temos como controlar, as pessoas de forma efetiva, mas esse dinheiro não é para ser usado dessa forma [com bebidas, cigarros ou jogos online]”, admitiu a presidente.
Porém, a emenda de Ranalli foi aprovada com 25 votos a favor, dos 27 possíveis, que proíbe o uso do auxílio emergencial para a compra de bebidas alcoólicas, cigarros e apostas online. No entanto, segundo a presidente da Câmara de Cuiabá, trata-se de uma questão apenas educativa, além de uma regra, mas que é de difícil monitoramento.
Em sessão extraordinária nesta quinta-feira, os vereadores aprovaram, por unanimidade, o projeto de lei enviado pelo Poder Executivo que institui a criação de um auxílio emergencial no valor de R$ 1 mil.
Para ter direito ao auxílio, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), ter uma renda familiar de até três salários mínimos e apresentar um documento da Defesa Civil Municipal comprovando que o imóvel foi atingido diretamente pelas enchentes.
A solicitação do auxílio deverá ser feita à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, que será responsável pela gestão do pagamento. O município prevê um gasto de R$ 300 mil com o benefício, que será pago em uma única parcela. A expectativa é de que 150 famílias sejam beneficiadas.
Vale destacar que a legislação não se aplica apenas ao recente caso ocorrido no bairro São Mateus, mas estará em vigor para atender emergências provocadas por fenômenos climáticos anormais.
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