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21/01/2025 às 12:56

'HERANÇA' DE R$ 1,3 BI EM DÍVIDAS

Dilemário estuda propor 'CPI do Calote' para levar Emanuel Pinheiro a se explicar na Câmara

Em entrevista na manhã desta segunda, vereador, que é líder de Abilio, disse que gestão atual não será feita olhando para o retrovisor, mas que ex-prefeito não pode sair impune

Natacha Wogel

Dilemário estuda propor 'CPI do Calote' para levar Emanuel Pinheiro a se explicar na Câmara

Foto: Reprodução

O líder de Abilio Brunini (PL) na Câmara de Cuiabá, o vereador Dilemário Alencar (União), estuda internamente a propositura da 'CPI do Calote'. A intenção é levar à Câmara o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para se explicar sobre o rombo bilionário que deixo, em suas palavras, ‘de herança’ para o atual gestor. O parlamentar disse acreditar que, quando for apresentado o balanço das contas da prefeitura levantado desde o período de transição, o rombo, hoje estimado em R$ 1,3 bilhão, passará de R$ 2 bilhões.

“Eu mesmo tô pensando em apresentar a CPI do calote, porque não pode. O cara quebrou a Prefeitura de Cuiabá, tem mais de 60 mil buracos na cidade deixados como herança, déficit para Deus e o mundo, e o cara saiu ileso. Estou discutindo internamente na Câmara nós apresentarmos a CPI do Calote”, anunciou o vereador durante entrevista de rádio ao Jornal da Cultura, na manhã desta segunda-feira (20).

Dilemário mencionou que gostaria que o ex-prefeito explicasse o que chamou de apropriação indébita a respeito dos valores de empréstimos consignados feitos por servidores municipais que estariam há seis meses em débito com bancos, por conta de a prefeitura não fazer o repasse das parcelas às instituições bancárias.  

“Eu quero convocar Emanuel Pinheiro pra ele colocar diante dos servidores públicos que estão seis meses sem o repasse do empréstimo consignado para os bancos. Isso é apropriação indébita. Descontou do salário do servidor e não repassou para os bancos, deixou com essa herança para o Abilio seis meses. A prefeitura tem 20 mil funcionários e 95% dos servidores têm empréstimo consignado. Só esse roubo aí é milhões e milhões de reais”, acrescentou.

Questionado, o vereador disse que a gestão não será feita olhando pelo retrovisor, mas insistiu que o ex-prefeito não pode ficar impune diante das condições que deixou a Capital.

“Recebemos uma cidade totalmente destruída do ponto de vista de infraestrutura e do ponto de vista econômico. Para se ter ideia, na última semana, Abilio foi notificado pela Energisa de corte de energia porque o Emanuel Pinheiro não pagou a conta de dezembro, de R$ 2,3 milhões, e o Abilio teve que se virar nos trinta e em 48h arrumar o dinheiro. Emanuel foi muito irresponsável, deixar um rombo de R$ 1,3 bilhão começando as aulas. Eu advogo que não é só isso, quando for publicado o balanço da prefeitura no dia 15 de abril esse rombo deve chegar certamente a R$ 2 bilhões”, reforçou.

O parlamentar ainda disse que o maior adversário do atual prefeito é o caos que o anterior deixou, mas que aposta no poder de combate à corrupção pregado por Abilio.

“Eu penso que o compromisso de Abilio, sempre ele tem falado, é combater a corrupção. É acabar com a indústria de corrupção, a máquina de corrupção que virou a prefeitura nos últimos oito anos. Mesmo com toda essa adversidade, penso que, com competência e combatendo a corrução, nós vamos entregar uma Cuiabá bem melhor que nós encontramos”.
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