O futuro primeiro secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Dr. João (MDB), que participou de reunião com dezenas de representantes sindicais de carreiras do serviço público de Mato Grosso, na tarde desta terça-feira (21), com o presidente Eduardo Botelho (União), usou o espaço para defender a importância do diálogo entre o governo e as categorias sobre o índice a ser aprovado para a Revisão Geral Anual (RGA) deste ano. O Executivo já enviou o projeto com a proposta de 4,83% ao Legislativo, pauta que será apreciada em sessão desta quarta-feira.
Dr. João argumentou que o Estado está em condições financeiras favoráveis: ‘melhorou’. Segundo o parlamentar, a promessa sempre foi a de que, quando as condições economico-financeiras estivessem sob controle, haveria uma atenção com o servidor público. Também avaliou que cabe à Mesa Diretora atual da ALMT fazer essa ponte e que um governo democrático precisa abrir a negociação.
“Eu sei que foi prometido, e foi prometido pra todo mundo, e todo mundo prometeu, inclusive o governo, que olharia com carinho o servidor público quando o Estado melhorasse. E o Estado hoje talvez seja o estado que mais cresce neste país. Então, a Assembleia não é puxadinho. Quantas votações a gente derruba o veto do governador. Quantos projetos a gente vota, o governador veta e a gente arruma o veto dele. O governador é uma personalidade difícil”, comentou o futuro primeiro secretário da ALMT.
Por fim, o parlamentar pediu que, através da interseção do atual presidente da Casa, Eduardo Botelho (União), o governador Mauro Mendes (Uinião) ao menos dialogue com os sindicatos das categorias que compõem o serviço público estadual.
“Eu acho, Botelho, e você não saiu ainda, acho que a gente tem que sentar. O que o governador tá fazendo e eles estão pedindo é o mínimo que possa ter um governo democrático. Ouvir, dialogar. Nós temos que falar pra ele que ele tem que ouvir as pessoas. A gente tem a consciência de quem toca esse Estado são vocês. Nós temos que mostrar para o governo para ter essa consciência também, da importância que vocês, que cada sindicato, que cada profissão tem. O mínimo é o diálogo no governo democrático”, ponderou.