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23/01/2025 às 16:27

VIROSE SINTOMÁTICA

Cuiabá ainda não tem casos hemorrágicos da dengue em 2025

Secretária de Saúde reforça a necessidade de todos os casos, mesmo os suspeitos, serem notificados à pasta para que medidas sejam assertivas

Natacha Wogel - Da Redação/ Vanessa Araujo - Do Local

Cuiabá ainda não tem casos hemorrágicos da dengue em 2025

Foto: Vanessa Araujo / Leiagora

Embora o número de casos de dengue já tenha aumentado mais de 200% neste início de ano em Cuiabá, ocorrências da doença em seu tipo grave, como a hemorrágica, ainda não foram registradas. A informação foi prestada pela médica e secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena Barboza Sampaio, na manhã desta quinta-feira (23), quando a prefeitura decretou situação de emergência em saúde por conta da explosão de casos da doença e de chikungnya.  

A maioria dos casos tem sido de dengue simples. A médica reforçou que a doença se trata de uma virose, em que o paciente deve se preocupar em se hidratar como a principal medida para eliminar a doença.

“O tratamento da maioria dos casos de dengue - nós não tivemos ainda casos de dengue hemorrágica, casos mais graves - é sintomático. A dengue é uma virose. Então, o tratamento da febre, da dor é hidratar-se. É a medida mais importante da dengue é a hidratação, e isso todas as pessoas podem fazer”.

Porém, se houver persistência e agravamento dos sintomas, é preciso buscar as unidades de saúde.

“Se esses sintomas forem muito persistentes, muito intensos, deve procurar a unidade básica de saúde para verificar se existe alguma outra medicação que pode ser feita e a coleta de exames para verificar quais os vírus que estão circulando”, esclareceu Lúcia Helena.

A médica explicou também que todos os casos, mesmo que suspeitos de dengue, precisam ser notificados pelos profissionais de saúde em relatório a ser preenchido. As informações vão municiar a Vigilância Epidemiológica para identificar os bolsões de ocorrências e tomar as medidas mais urgentes.

“Mesmo em caso de suspeição, é obrigatória a notificação compulsória. Existe um boletim de notificação que precisa ser preenchido, mesmo o médico não tendo feito exame que feche o diagnóstico, ele tem que notificar. É a partir dessa notificação que a Vigilância vai trabalhar para identificar os bolsões e determinar as ações a serem feitas”, reforçou Lúcia Helena. Essa notificação vale para tanto a rede pública quanto para a privada de saúde.
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