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23/01/2025 às 17:01

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Prefeito avalia que casos de dengue e chikungunya em Cuiabá estão subnotificados: ‘está bem pior do que isso’

Nesta quinta-feira, Abilio decretou situação de emergência de saúde em virtude do aumento dos registros na Capital

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Vanessa Araujo

Prefeito avalia que casos de dengue e chikungunya em Cuiabá estão subnotificados: ‘está bem pior do que isso’

Foto: Vanessa Araujo / Leiagora

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), e a secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena Barboza, afirmam que há muitos casos subnotificados de dengue, zika e chikungunya na capital. De acordo com o prefeito, ainda não existe um protocolo de notificação adequado em Cuiabá, portanto, os números registrados são ainda maiores.

Nesta quinta-feira (23), o prefeito decretou situação de emergência de saúde em virtude do aumento dos casos de dengue e chikungunya na Capital. Segundo o documento, entre 29 de dezembro de 2024 e 18 de janeiro de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde registrou um aumento de 204,5% nos casos de dengue e 1.913,3% nos casos confirmados de chikungunya.

“Esses dados a gente acredita que está subnotificado, está bem pior do que isso. Porque nem todas as unidades básicas de saúde fizeram uma sinalização adequada de todos os dados, dos indicadores e, como a gente ainda está há poucos dias na gestão, estamos reestruturando toda a Secretaria de Saúde. Não foram encontrados dentro da rede de gestão de saúde nenhum protocolo (sic) adequado instalado para que a gente pudesse aperfeiçoar esse procedimento”, disse o prefeito.

Abilio explicou que os dados utilizados para embasar o decreto foram obtidos por meio da Vigilância Sanitária e também pelos atendimentos nas unidades básicas de saúde e nas Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs).

Notificação é obrigatória

A secretária de Saúde, Lúcia Helena, afirma que a notificação dos casos das doenças é obrigatória, pois somente a partir dela é que a gestão pode adotar medidas concentradas para combater o avanço dos casos.

“Mesmo em caso de suspeição, é obrigatória a notificação compulsória. Existe um boletim de notificação que precisa ser preenchido, mesmo o médico não tendo feito exame que feche o diagnóstico, ele tem que notificar. É a partir dessa notificação que a Vigilância vai trabalhar para identificar os bolsões e determinar as ações a serem feitas”, reforçou Lúcia Helena. Essa notificação vale para tanto a rede pública quanto para a privada de saúde.
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