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Notícias / Política

29/01/2025 às 17:03

'PROPOSTAS ILÓGICAS'

Prefeitura não entra em consenso com CS Mobi e Abilio destaca que não pagará R$ 650 mil mensais

Brunini ainda chamou de ‘irreal’ proposta feita pela empresa em reunião realizada nesta tarde

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Prefeitura não entra em consenso com CS Mobi e Abilio destaca que não pagará R$ 650 mil mensais

Foto: Leiagora

O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que não pagará o valor mensal de R$ 650 mil devidos à empresa CS Mobi, que gerencia a cobrança do estacionamento rotativo em Cuiabá. Representantes da companhia e o mandatário se reuniram na tarde desta quarta-feira (29) para discutir adequações quanto ao contrato formalizado na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Todavia, conforme Brunini, que considerou as propostas de empresa como ‘ilógicas e irreais’, não houve acordo. 

“A prefeitura não está pagando e não vai pagar, até a gente ter uma decisão. Tinha que pagar R$ 650 mil por mês. R$ 650 mil por mês em 2025. Nós temos que pagar, teríamos de pagar para eles por uma coisa que não tem lógica”, declarou o gestor.

Abilio se reuniu com a empresa ainda na semana passada, momento em que já havia anunciado o desejo de que o contrato com vigência de 30 anos fosse rompido. De lá para cá, o liberal incentivou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Cuiabá para que o documento passasse por inspeção, dado os valores acertados e o serviço inconclusivo da empresa, que deveria investir na construção do Mercado Municipal e nos reparos em vias públicas da cidade. 

Dentre as medidas, a CS Mobi teria sugerido deixar de cobrar o valor de R$ 650 mil da Prefeitura de Cuiabá, porém, a população continuaria pagando pelo estacionamento rotativo. Ao que Brunini afirmou estar avaliando. 

Outra alternativa seria a rescisão do contrato, ao que a empresa estipulou multa de R$ 135 milhões. O chefe do Executivo municipal considerou a proposta ‘irreal’.

“Outra proposta de rescisão de contrato, mas é irreal a proposta deles de rescisão. Eles querem R$135 milhões para rescindir o contrato. Nós não vamos pagar isso nunca. Nós temos cláusulas no contrato que dão brecha para a gente romper esse contrato sem precisar pagar esses valores todos. Então, nós vamos aguardar”.

Com isso, o prefeito deverá novamente se reunir com representantes da empresa para articular novas soluções para a questão, enquanto aguarda por apontamentos quanto às supostas brechas no contrato que serão melhor inspecionadas pela Procuradoria do município.
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