Paula Calil referenda abertura de CPI para investigar contrato com a CS Mobi Cuiabá
Presidente do Legislativo reiterou a necessidade de reavaliar contrato por conta da falta de contrapartida da empresa e da insatisfação do cidadão; Ranalli protocolou pedido à tarde
Natacha Wogel - Da Redação/ Paulo Henrique Fanaia - Do Local
A presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Paula Calil (PL), referendou o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o contrato estabelecido entre a prefeitura e a empresa CS Mobi Cuiabá, que gerencia o estacionamento rotativo nas ruas centrais da cidade. Ela declarou que apoia, mesmo impedida de votar como líder do parlamento, a realização da investigação por entender que o contrato não está sendo cumprido pela empresa e o município está sendo lesado.
“Precisa ser discutido, esse contrato precisa ser revisado uma vez que a empresa, desde o ano passado, já está cobrando tanto da prefeitura como também do usuário do rotativo de rua. E a contrapartida da empresa? Nós não temos. As calçadas, acho que fez uma no centro de Cuiabá; o Mercado Municipal também, a obra está parada”, começou.
Paula reforçou achar ilegítima a cobrança de R$ 650 mil acordada no contrato a serem pagos pela prefeitura à CS Mobi, além do pagamento já feito pelos usuários.
“Toda vez que um empreendedor ele entra pra um negócio ele tem que assumir os riscos. Colocou a prefeitura para pagar 650 mil por mês e esse ano viria pra 950 mil. Então, a gente precisa, na Câmara, discutir, abrir uma CPI, já tem a proposta do vereador Ranalli para que realmente seja avaliado”.
“Eu, como presidente, não voto, mas eu votaria a favor da CPI e tem que ser realmente investigado esse contrato”, acrescentou Paula.
Bancada do PL
Também sem conversar com os pares, a vereador mencionou que acredita que todos os colegas liberais devem votar favoráveis a criação da CPI, tendo em vista a insatisfação dos cuiabanos com os serviços da empresa.
“Eu acredito que, favorável (voto da bancada do PL). Tá prejudicando a nossa cidade. Nós estamos aqui para defender o cidadão, defender o povo, e essa concessão não é bem vista aos olhos do cidadão cuiabano. A contrapartida da empresa qual é? São as obras. Já tem um ano que ela está cobrando do cidadão e não está executando nenhuma obra”.
Além de Paula Calil e Rafael Ranalli, formam a bancada liberal na Câmara Samantha Iris, Coronel Dias e Chico 2000.
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