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Notícias / Política

30/01/2025 às 18:00

'TEM QUE TROCAR'

Sérgio Ricardo acredita que nova empresa pode concluir obras do BRT em 8 meses

O conselheiro também alertou que, se o governo insistir em manter o consórcio, o custo da obra só aumentará e o projeto pode nunca ser concluído

Vanessa Araujo

Sérgio Ricardo acredita que nova empresa pode concluir obras do BRT em 8 meses

Foto: Helder Douglas/Leiagora

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, declarou que, caso o contrato entre o governo e o consórcio responsável pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT) seja rescindido, as obras não sofrerão mais atrasos. Ele acredita que uma nova empresa conseguirá concluir os trabalhos em até oito meses.

“Eu penso assim, que uma empresa que pegar aqui, ela em oito meses consegue finalizar. Se for uma empresa como tem que ser. A obra já tem 18% pronto, não tem grandes intervenções para fazer. Não tem viadutos, não tem pontes, não tem túneis. É só essa camada de concreto, é um negócio rápido para fazer. Então, é só que tem que ter uma empresa que tenha gente, maquinário, que possa investir concreto isso aqui, concreto, ferro e cano”, declarou Sérgio Ricardo, na manhã desta quinta-feira (30).

O conselheiro também alertou que, se o governo insistir em manter o consórcio, o custo da obra só aumentará e o projeto pode nunca ser concluído.

“Essa empresa já mudou a data, já mudou os valores e a tendência é essa. Quando você demora para fazer uma obra ela vai ficando mais cara, e a prioridade máxima é a população. Essa obra já está perturbando, incomodando e já devia estar pronta”, frisou. 

Sérgio Ricardo se posicionou fortemente a favor do rompimento do contrato com o consórcio. Para ele, as empresas envolvidas até o momento demonstraram ineficiência e não cumpriram os prazos estabelecidos.

Leia mais - Presidente do TCE afirma que consórcio BRT não tem condições de tocar obra e recomenda que governador rescinda contrato

“Essa obra teve início em 2022 e era para terminar em 2024. Teve um aditivo, agora já está para 2026/2026. Na realidade, nós temos uma opinião formada, nós entendemos, e fica aí a dica para o governador do Estado, que essas três empresas que assumiram essa obra definitivamente não têm condição de terminar e de tocar essa obra. Então, eu entendo que o caminho é o governo rescindir com essas empresas, fazer um emergencial e trazer uma empresa que comece e termine, com prazo para começar e para terminar a obra”, concluiu.
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