O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), não é a favor da rescisão contratual com o consorcio BRT, defendido pelo conselheiro Sergio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado.
Para o parlamentar, o rompimento do contrato a essa altura do campeonato pode atrasar ainda mais a conclusão das obras de implantação do novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande.
Isso, porque além da rescisão em si já ser algo burocrático, a contratação de uma nova empresa e a montagem de equipe para a obra, pode demorar além do previsto.
“Eu acho que é uma questão que a gente tem que discutir, porque se quebrar o contrato, trazer uma empresa que não está acostumada ali, fazer mobilização e montar outra equipe leva tempo e nós não temos tempo a perder. Talvez tenhamos que acertar os gargalos, vê o que está atrasando e fazer funcionar. Eu defendo isso, não conheço a empresa, mas o rompimento é algo demorado e enrolado”, disparou Botelho nesta quinta-feira (30).
Na manhã de hoje (30), Sergio Ricardo e o conselheiro Guilherme Maluf vistoriaram as obras do BRT na avenida do CPA. Na oportunidade, o presidente do Tribunal de Contas defendeu que o governador Mauro Mendes (União) rescinda o contrato com o consórcio BRT e realize uma licitação emergencial para contratação de uma nova empresa.