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Notícias / Política

03/02/2025 às 18:00

MODAL DOS SONHOS

Prefeito teme pelo atraso nas obras do BRT e afirma que prefeitura está fazendo de tudo para ajudar o Estado

Na semana passada, o BRT voltou a ser o centro das discussões entre os Poderes devido ao atraso nas execuções das obras, e o governador Mauro Mendes cogita romper o contrato com o consórcio

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Vanessa Araujo

Prefeito teme pelo atraso nas obras do BRT e afirma que prefeitura está fazendo de tudo para ajudar o Estado

Foto: Vanessa Araujo / Leiagora

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) reconheceu que a sua gestão teme pelos atrasos nas obras do BRT (Bus Rapid Transit) na Capital. Todavia, ele afirmou que sua administração está fazendo de tudo para ajudar o Governo de Mato Grosso de forma com que as obras andem mais rapidamente.

“Essa questão do atraso da obra cabe uma relação do governo do Estado, Assembleia Legislativa e as empresas [responsáveis pelas obras]. Nós, da nossa parte, estamos facilitando tudo o que podemos para que essa obra ande o mais rápido possível. Existe [uma preocupação com atraso], mas, como existe um contrato entre a empresa e o governo do Estado, ter a preocupação não resolve o problema. Tem que esperar a solução deles”, disse o prefeito.

Na semana passada, o BRT voltou a ser o centro das discussões entre os Poderes devido ao atraso nas execuções das obras. O próprio governador Mauro Mendes reconheceu o atraso e cogita romper o contrato com o consórcio das empresas.

Tal qual o governador, o conselheiro Sérgio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), disse acreditar que não vale à pena continuar insistindo no consórcio e recomendou que Mendes rescinda o contrato e realize uma licitação emergencial para contratação de nova empresa.

CDL e Fecomércio entram na discussão

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) também entraram na discussão e, em reuniões com o governo do Estado e com a Prefeitura de Cuiabá, pediram isenção de impostos para as empresas atingidas pelas obras do BRT.

As entidades pedem por um regime tributário excepcional, temporário e diferenciado no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para os comércios localizados nas avenidas do CPA e Miguel Sutil. Além disso, eles pedem que não sejam abertas novas frentes de trabalho até que outras estejam prontas.

Abilio reconheceu que esses pedidos são legítimos, porém afirmou que alguns deles podem atrapalhar o andamento das obras e trazer uma maior morosidade na entrega do tão sonhado modal.

“Se a empresa e o governo quiserem abrir novas frentes de trabalho, tem que abrir. Cada fase da obra é uma equipe. Quem vai fazer terraplanagem, quem vai fazer o corte onde vai passar a via pública e tudo mais, é um tipo de equipe. Se a gente ficar impedindo a abertura de novas fases de trabalho, a gente vai atrasar tudo, porque, quando concluir uma fase, terá de zerar o início das outras etapas. Então, a gente não pode atrapalhar o cronograma físico financeiro. Apesar de ter suas boas intenções, não podemos prejudicar o andamento das obras, nós não vamos interferir. Tudo que tiver na programação da obra nós vamos facilitar para ir o mais rápido possível”, disse o prefeito.
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