Diego Hypólito, ginasta e irmão de Daniele Hypólito, abriu sua vida pessoal para Mateus Pires e Guilherme Vilar no “BBB25”. O atleta compartilhou detalhes da sua intimidade, relembrando a ameaça de um treinador quando criança, assim como quando se assumiu e teve sua orientação sexual questionada por um repórter. A conversa na casa mais vigiada do Brasil foi intensa e o esportista inclusive confessou que chegou a perder patrocínios por ser gay.
“Eu perdi os meus patrocínios. Eu tinha acabado de ser campeão do mundo. Em 2005, depois do meu título mundial, um repórter perguntou: ‘Você é gay?’. Hoje em dia, não [se perde]. Mas, em 2005, não adianta falar: ‘Não perdia’. Perdia, sim! As pessoas tinham preconceitos. Hoje em dia, o mundo está muito mais propício para as pessoas se conhecerem, entenderem e, principalmente, respeitarem”, disparou Diego. Ainda no desabafo com os colegas de convivência, trouxe à tona um episódio lamentável, que enfrentou ainda pequeno.
“Meu treinador, quando eu tinha 10 anos de idade, chamou a minha mãe para conversar e falou que, se ela não me educasse na pancada, eu ia ser gay. Eu tinha 10 anos de idade!”, completou Hypólito. A questão de assumir a homossexualidade para a mãe foi dita com riqueza de informações: “Eu não me casei com festa, eu só morava junto. Eu morei junto duas vezes. Meu primeiro relacionamento, eu era muito preso. Porque eu só contei para minha mãe quando tinha 27 anos. Eu contei porque, na época, a pessoa que eu estava meio que me exigiu”.
Polêmica LGBTQIAPN+
Anteriormente, durante um bate-papo no reality comandado por Tadeu Schmidt, Diego contou o verdadeiro motivo para desafeto com o público LGBTQIAPN+: “Tem uma questão muito minha, porque tenho sempre a impressão, como o nosso público, de que geralmente as pessoas não gostam de mim. Sempre acho que não gostam de mim por ocorridos de coisas que fiz errado na vida, atitudes que tive por conta de patrocinador e eu acho que as pessoas não gostam de mim. É, aconteceram algumas coisas minhas, graves, externas, que eu nunca me justifiquei porque não é um hábito meu. Aqui não tenho o que fazer, aqui a gente tem que se justificar, a gente tem que viver”.
