O deputado estadual Júlio Campos (União) avaliou que a possível federação entre União Brasil, Progressistas (PP) e Republicanos não deve alterar significativamente o cenário político em Mato Grosso, já que os partidos atuam de forma alinhada. No entanto, ele apontou que pode haver dificuldades na formação das chapas para os parlamentos nas eleições de 2026.
“Vai ter dificuldade para a chapa parlamentar. Porque, hoje, cada partido pode lançar o número de vagas e mais um, ou seja, aqui nessa eleição podia lançar 25 candidatos. Então, esse conglomerado PP, Republicanos e União teria um potencial de 75 candidatos a deputados estaduais e 27 candidatos a federais. […] Essa federação vai ter apenas nove candidatos a deputado federal, ou dez, eu acho. São nove vagas que vai ter na próxima. Então, seria dez candidatos a federais e 28 candidatos estaduais. De 75 espremer para 28, vai ter muita gente que vai querer pular fora”, opinou o deputado.
A possibilidade de uma federação entre União Brasil, Progressistas e Republicanos vem sendo discutida pelos líderes das siglas desde 2023. Inicialmente, a expectativa era alcançar um consenso até fevereiro deste ano, mas as negociações seguem em andamento. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem se empenhado para viabilizar um acordo entre as legendas.
De acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Dilmar Dal Bosco (União), as negociações para a concretização da federação estão em andamento. O parlamentar ressaltou que as articulações estão sendo monitoradas de perto pelo governador Mauro Mendes (União) e pelo senador Jayme Campos (União).
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