A vereadora Maysa Leão (Republicanos) mudou seu conceito acerca da secretária municipal de Educação de Cuiabá, Solange Dias, depois de acompanhar o encontro da gestora com a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, na manhã de quarta-feira (5). A republicana, que considerou a secretária 'perdida' num primeiro momento, reconheceu que ela assumiu a pasta em completo caos. Porém, mesmo assim, o adiamento das aulas na rede municipal poderia ter sido anunciado com mais antecedência, em sua avaliação.
“Assisti toda a reunião. Acredito que ali ela mostrou que está sabendo o que está acontecendo, diferente de antes, quando parecia que ela estava afoita, vendo contratos que ela não estava vendo as minúcias e, por isso, a aula não voltou. Na quarta-feira (29), foi levantada a possibilidade de adiar. Foi avisado ao promotor da Educação, Miguel Slhessarenko, e qual foi o erro da gestão a meu ver? Tinha que ter feito na quarta-feira um alerta para os pais. Muita mãe solo, muitos pais que não têm rede de apoio, como é que você avisa o seu chefe que você não tem como ir trabalhar uma semana porque você não tem onde deixar o seu filho? Então, para mim, o grande erro, o principal erro foi a falta de comunicação e avisar sexta-feira, no final da tarde”, disse Maysa.
Na última terça, Maysa usou a tribuna da Câmara para demonstrar sua insatisfação com a condução de Solange Dias à frente da pasta municipal. Além da falta de diálogo entre a gestora e os vereadores, a parlamentar afirmou que a secretária estava 'perdida', sobretudo por não conhecer as unidades de ensino da Capital, cujas aulas tiveram que ser adiadas para a próxima segunda-feira, em razão da desestruturação no setor.
Maysa contou que, no mesmo dia que fez às críticas, ela teve uma reunião com o prefeito Abilio Bonini (PL), momento em que o prefeito garantiu que não irá demitir Solange. Ao invés disso, o prefeito se prontificou a nomear uma secretária adjunta de Educação para fazer o meio de campo entre a prefeitura e o Legislativo.
Além disso, a vereadora garantiu que houve boicote feito pela gestão anterior: “essas unidades tinham que ter uma verba de R$ 30 mil, que seria destinada agora para janeiro, e a verba foi gasta. Algumas unidades, não só o diretor gastou em dezembro, uma verba que era para usar em janeiro, porque sabia-se que a próxima verba só entraria em fevereiro, como teve diretor que fez dívidas. (...) Houve um boicote. Unidades que disseram que estavam sendo limpas e arrumadas chegaram nessa semana e falaram ‘não conseguimos. Não temos nenhum detergente aqui dentro para limpar’”.
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