Ao ser questionado sobre as duras falas de Deosdete, o recém-chegado ao cargo preferiu não expor posição quanto à opinião do colega, mas reforçou a necessidade de diálogo entre o meio jurídico, ante à problemática.
“Quanto à questão da administração penitenciária, gravações, eu tenho certeza que a OAB, o Ministério Público, todo o sistema jurídico entende que nós temos um problema com o crescimento das facções criminosas. Aí, nós temos que discutir em conjunto qual é a melhor forma da gente combater isso”, declarou o novo chefe do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
O ex-procurador-geral defendeu a gravação de conversa entre advogado e cliente durante lançamento do programa governamental “Tolerância Zero Contra o Crime Organizado”, ainda no mês de novembro do ano passado.
O novo procurador considerou que a questão é de responsabilidade parlamentar, visto que cabe ao Legislativo criar mecanismos que garantam o direito constitucional de defesa e sigilo, mas que não impliquem no fortalecimento das facções.
“Óbvio que a advocacia é uma função relevantíssima e importantíssima para a manutenção do sistema jurídico. Agora, o que eu venho sempre falando? Se a gente for discutir isso judicialmente, nós vamos demorar anos e talvez não chegamos a um resultado positivo”, pontuou. Ele ainda completou:
“Se a gente sentar numa mesa e falar qual seria a melhor forma da gente melhorar a segurança dos presídios sem acabar com o direito de defesa. Aí a gente vai buscar essa forma e buscar a evolução legislativa, porque a gente sempre parte do parlamento”.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.