O desembargador Orlando Perri defendeu a colega e ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Clarice Claudino, sobre a concessão da bonificação de R$ 10 mil a integrantes e servidores do Poder Judiciário do Estado, que ficou popularmente conhecido como ‘vale-peru’ e foi condenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele alegou que ela premiou, sem qualquer má-fé, os integrantes da Justiça de Mato Grosso, em razão de seu esforço para atingir selo ouro de produtividade.
“A nossa presidente o fez na maior boa-fé, tomando como exemplo outros tribunais que bonificaram os seus servidores pela produtividade deles. Mato Grosso foi mais uma vez selo ouro. A intenção da presidente do Tribunal de Justiça foi bonificar, gratificar, premiar o esforço desumano dos servidores na obtenção do selo, na produção na produtividade que eles alcançaram. Ela não agiu de má-fé”, argumentou o magistrado, durante a posse do novo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca, na manhã desta sexta-feira (7), em Cuiabá.
Perri informou também que todos os membros do Poder Judiciário já devolveram o ‘vale-peru’ aos cofres do órgão. Ainda demonstrou que, em sua opinião, houve uma perseguição com Mato Grosso, tendo em vista que outros tribunais do país também bonificaram seus membros e servidores no fim do ano. Inclusive, foi a partir de outros exemplos que Clarice Claudino teria tomado a decisão de adotar a mesma conduta.
“A presidente, ela seguiu exemplo de outros tribunais, querem sacrificar apenas Mato Grosso?”, questionou.
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